29/09/08

Insensibilidade em pessoa

A minha profissão obriga-me algumas vezes a ser a insensibilidade em pessoa. Na instituição onde trabalho não podemos aceitar casos de trauma e por mais delicados que nos pareçam as situações, devemos ter sangue qb para dizer que não podemos fazer atendimento e pedir que se dirijam ao hospital mais próximo... às vezes só de olhar para o cliente sei que vou rejeitá-lo, pois vem ensaguentado ou contorcendo-se com dores. Mas recentemente exagerei no meu excessivo profissionalismo. Estava eu a fazer a fincha de um cliente, num domingo ao final da tarde. Tenho uma fila com 3 pessoas emais alguns acompanhantes, mas de repente apercebo-me que saindo de um dos elevadores vem um fulano saltando a pé coxinho em direcção à recepção. Parece que estou a ver a cena em câmara lenta... e ele pé ante pé nunca mais chegava junto a mim para eu dizer-lhe, volto a fazer o percuros de volta em direcção ao hospital mais próximo pois nós "aqui não aceitamos traumas". Demorou quase 7 intermináveis minutos e eu sempre a olhar de esguelha e a preparar o sorriso para lhe dizer um "baza aqui politicamente correcto". Finalmente aproxima-se ele e agarra-se a um dos cantos da recepção como um naufrago que chega finalmente à costa, mesmo com dificuldade em manter o equilibrio. E eu implacável:
Boa tarde, vem a uma consulta?
Ele exausto diz: - sim.
E eu - lamento informar, mas não aceitamos casos de trauma...
A cara de pânico e de resignação do senhor fizeram-me sentir uma diabinho, quase me metamorfeseei em corninhos e rabinho atrevido e por momentos juro que vislumbrei o meu lugar garantido num inferno cheio de fala-baratos onde o barulho ensurdecedor seria um terror...mas cada um tem aquilo que mereceia...e depois fiquei a sentir-me bem pior, pois um colega meu cruzou-se com o "cliente rejeitado" no parque de estacionamento, ao que parece o tal senbhor, exausto de tanto pinchar para chegar ao carro, estatelou-se no chão e o meu colega teve de o jaudar e tudo... Eu sei: sou ruim, muito ruim e nada céus e de harpas...Estou condenada...

Conversa disparatada por causa de um O

Apesar de não disparatar em escassos segundos como outrora, a verdade é que essa sintomaologia às vezes manifesta-se inesperadamente quando encontramos um receptor tão ou mais teimoso e casmurro do que nós. Recentemente experimentei estes antigos sentimentos com um simples telefonema para o meu centro de saúde. Liguei para lá para saber horários e disponibilidades de agenda para fazer uma consulta de planeamento familiar, aproveitando para fazer o papanicolau e já que estava a fazer o telefonema perguntei-lhes poorque é que o meu cartão do meu SNS constava uma letra O bem visivel. Não me sabiam responder logo à partida. Mas pesquisando descobriram na minha ficha que sou doente crónica. Fiquei estupefacta e irritada. Para já, por uma simples dúvida dar o meu nome e em segundos revelaram elementos que constam da minha ficha clinica e depois porque desconhecia que era doente crónica, sabe-se lá do quê. Deram esse cartão novo no ano passado em setembro, lá altura disseram que estavam a mudar todos os cartões. O número é igal, com a diferença do tal O. Então o fulano do outro lado dizer, mas a senhora não tem um problema delicado de saude, se o dr colocou na sua ficha é porque é importante que se saiba. Ainda fiquei mais irritada e expliquei-lhe que considerava segregadora essa indicação e que conhecia uma ou outra pessoa com doenças crónicas e muito provavelmente contagiosas que não tinham esse tipo de "informação" no SNS, aliás em nenhum lado. E disse ao fulano que era dadora de sangue, saudável... e ele sempre a insitir, tudo bem que não queira revelar minha senhora, mas deve tomar medicamentos que exijam portaria, daí médico pôr essa indicação. Fiquei ainda mais furibunda, como estava com gente em redor, não disse à criatura que a a única vez que precisei de uma portaria para um desconto em medicamentos, foi quando tive uma depressão, há quatro anos atrás.... e volvidos 3 sem medicação - e refira-se que tomei medicamentos durante 9 meses - não aceito ter a porcaria de um O no meu cartão... mas como achei a conversa de surdos...optei pelo silêncio e dar por concluída a conversa...E o fulano ainda arrematou fale com o dr para tirar o cartão do seu cartão. Gentinha estúpida, o meu médico de família vai fazer o qê, pegar numa borracha supersónica e apagar o registo? Santa paciência...

17/09/08

Aulas no ginásio

Eu adoro fazer ginástica, é das actividades que mais prazer me dá. Sinto-me revigorada, energética, viva... O suor e os batimentos cardíacos conseguem espantar qualquer eneregia negativa e quando saio do ginásio estou um novo EU. Tenho saudades da natação, mas encontrei noutras modalidades o mesmo prazer, pena é que os professores qwue têm sido contratados deixem muito a desejar. Estou a falar de um especificamente.
Hoje, pós quase 3 semanas volto a fazer a aula dele, disseram-me que era a primeira vez que dava aula de local...sério, eu nem me apercebi nem nada, a sério...A descoordenação de movimento e sequência de exercícios e a incorrecção de movimentos a mim pareceram-me uma partida atrevida. Por favor.... E o mais stressante foi que na primeira aula que fiz, o aspirante a professor de local estava sempre a olhar para o relógio e ao fim de meia hora colocou-nos na rua dizendo, bem meninas, temos de acabar se não daqui a pouco a outra professora expulsa-nos da sala. Nem deu para suar.. Há uma aluna que ganha coragem e diz-lhe: você só dá aulas de meia hora? E ele, "o quê? há mais de uma hora que estamos aqui". Bem, eu dei uma das minhas doidas gargslhadas e aí ele olhou para o relógio e mesmo vendo que eram 20h cismava e dizia que eram 20h30. Mas como eu, essa rapriga e mais duas, insistimos que eram 20h, ele caíu em cima e berra histericamente que nem bicha tonta, "entrem todas, regressem". "Por favor, voltem a chamar as vossas colegas, há ainda mais meia de hora". E lá voltaram, com trombas e a morrer de tédio, pois os minutos seguintes foram mais desiquilibrados que os primeiros. No fim pensei...vou bazar deste ginásio é é já...SOCORRO
Dias depois desabafei com um professor da musculação e disse mesmo que não poderiam colocar novatos a dar aulas. Responde-me: "mas ele é aqui profe de hip hop há 4 anos, tem experiência". Como se eu não tivesse reparado, hello, sou aluna há quase cinco...
Ressalvei eu, de "hip hop/ dança. Tem formação em Educação Física por acaso". Um si~^encio. Volto à caraga: "Vai experimentar uma aula de local, ou pelo menos espreita ou então pergunta a quem quiseres". E adiantei, se é ele que vai ficar com as aulas do F.L.. que são muitas, vou deixar de fazer local, porque para andar a aos pinchinhos na sala que nem borboleta tonta e desvairada, posso muito bem fazer isso pelo caminho ou em casa pós beber uma cervejinha... Acalmei tal era a minha irritação. Mas a mensagem chegou...poderia ter ido falar com a dona, optei pelo sobrinho dela...
Esta semana vieram ter comigo e disseram-me para experimentar aula de local, ao que parece ele, o tal, melhorou, vou hoje tirar a"prova dos nove" mas serei demolidora... Sempre fui critica e exigente com os professores e dei a minha opinião quando ma pediam e confesso mesmo quando não o faziam, portanto não serei branda...pago um serviço, exijo profissionalismo e qualidade... e mais nada...

Crazy dreams - Sonhos doidos

Há cerca de 3 semanas que ando com sonhos muito estranhos, em parte tenho um motivo para tal (quero que este mês de setembro acabe logo grrrrr), provavelmente tenho alguma ansiedade à mistura, mas julgo que já passou o tempo qb para diminuir o fluxo de sonos agitados.
Mas a cada dia que passa, tenho uma nova experiencia, então hoje tive a impressão que quase não dormi, tal forma vivenciei essas experiências. Hoje sonhei que vivia numa prédio quase desabitado, os inquilinos, foram desaparecendo. O elevador estava sempre estragado e quando parava nos andares que não o meu, ficava assustada pois ora encontrava casas/apartamentos em ruinas e com teias de aranha, onde vultos se escondiam de mim, ora sumptuosas salas que se mostravam com um ar demasiado artifical e tenebroso. Passei a noite "percorrendo" andares e pisos, pois nunca conseguia chegar a minha casa e estava exausta. Acordou extenuada e confusa com o som do despertador...
Mas o meu pesadelo mais hilariante foi de o de anteontem. Sonhei que perdi dois dentes - na parte inferior da boca - o que me dava um ar hiper desdentado. Fui aconselhada pela minha chefe a colocar uns "pivots"/próteses. Assim, fiz, mas os dentes falsos cresciam desmesuradamente em direcção ao tecto, dando-me um ar de rinoceronte... E nada havia a fazer para diminuir o crescimento dos ditos... e todos me diziam "Hiii que se passa com os teus dentes..." E eu: "estã a crescer"
Sei... ~tudo isto evidencia que...não ando nada bem da cabecinha, parece não parece...? :) OU então que sou mesmo muito criativa, até nos sonhos...

Aspirante a cobra cuspideira

Descobri recentemente que rir, almoçar e falar ao mesmo tempo não são uma boa opção. Cuspo mini-perdigotos (será que é assim que esreve???) e quase atinjo q pessoa que está à frente, dos lados, que nem um carrossel super doido. E receio que metade das coisas que digo não se percebam. Imaginem alguém que já sabe antecipadamente o desfecho da piada, já em lágrima, feições faciais completamente esconchavadas (sim eu mesma e não os receptores da minha mensagem) tentando descrever a estória/ o episódio deveras engraçado entre soluções e cuspidelas. Infelizmente é o que melhor descreve as minhas horas de almoço quando decido dar um ar da minha graça. Tenho sorte que temos tomado café, numa salinha onde as cadeiras estão em fila, mesmo em frente a uma parede, portanto se há algo a alcançar é uma parede branca que também ficará com os vestigios da minha saliva...
Brevemente terei de transportar no meu saco de almoço um mini-guarda-chuva ou então uma máscara... E se um dia destes me chamam a atenção? E me dizem: ouve i+uda, tens piada, mas por favor não me cuspas..."
A idade já começa a dar os seus ares de decadência...cuspo, enfim, era só o que me faltava... Ruborizo só de pensar...espero que pós-detecção do facto, que só ocorreu recentemente mas que já se deve manifestar há imenso tempo, diminua ou (e de preferência) se extinga para todo o sempre....

12/09/08

Ser muito má lingua

Criançada voltei...
Sei que sentiram a minha falta, mas andei com muitas oscilações humor entre euforia, assim-assim, tristeza melancólia, lágrima e ranho, inércia, normalidade, resumindo ESTUPIDA. Mas um dia tudo mudou, deu-se um click, reflecti e decidi que quero mudar. Por mim, mas também por todos aqueles que amo e que - sabe-se lá porquê - sentem assim uma coisa poderosamente intensa a que se chama afecto. Este ano foi muito intenso e não gostei mesmo nada dele, Chô ano 2008
Pois é, por mais que me esforçe há um defeito que não consigo minimizar: má lingua, queixar-me, falar mal.... Mas há gentinha que nos tira do sério e por mais que conte até 100, não dá. Estava ontem eu ao telefone com uma amiga no meu local de trabalho - sim é verade - um breve telefonema só para dar uma morada de auma loja e a minha partnaire do lado, esbaforida e com histéricos movimentos de mãos, diz-me para falar mais baixo - olha o escândalo. Para quem não me conheço, sou uma vareira de 1,90, pelo na venta, vozeirão, grossos modos e arrota ao menos movimento facial....Agora a sério, até poderia estar com um tom de voz pouco profissional, mas daí a perder a discrição e mesmo que o estivesse, era eu a parva, facilmente detectável... Fui logo em seguida para a casa de banho, não para aliviar a tripa como os verdadeiros especimens da minha raça dizem mas para não lhe dizer umas quantas. E ela com o seu ar toda empertigado e pomposo, informa-me "faltam 10 minutos para ires embora já viste?"... Que êxtase, loucura, contagem decrescente... e eu a pensar que era a única a sentir isso quando estou na mesma recepção do que ela... ups, uma gaffe, dei pistas sobre o meu local de trabalho...
E estava eu a agrupar facturas, quase a desligar computador e ELA volta à carga... Já são 16h. Bem, aí eu pensei, fantasiando...Um dia destes levo-a para casa e penduro-a na parede. Porquê? quando era criança, sempre idealizei ter em casa um relogio cuco. É um facto que a jovem é muito crescida para ave, mas que é rara é e magrela qb para se assemelhar a um passareco e que consegue irritar, sim irrita. E que sabe dar as horas, sabe, portanto é caso a pensar....Se ela desaparecer, já sabem, encontram-na na parede da sala, até me fartar.
Coitadinha da miúda, um doce, sem intenção, e eu peste só vejo maldade. Meus caros, tenho paciência e desculpabilizo quem gosto, são-me próximos... há ali qualquer coisa que não me faz confiar....
Sei que devo ignorar, passar à frente, mas e deposi? Sobre o que escreveria neste blog, venha muita irritação para vos e fazer-me rir.
Estou de volta com energia e vontade de me rir, espero que definitivamente :)

03/08/08

Listinha de prendas

O outro texto mesmo muito lamechas foi precisamnte para criar todo o ambiente idilíco para a minha listinha de prendas..pois é... no ano passado fi-lo e este ano será igual...
Aqui vai a listinha de coisas que me fariam uma rapariga mesmo muito alegre... no dia em que faço a tal idade...
1. Perfume - Happy da Clinique
2. Romances/ Livros - há um que particularmente gostaria - escrita criativa, há o volume um e 2 - é do sena lino, encontram facilmente na fnac
3. Rimel
4. Creme de noite - primeiras rugas
5. Carteira - uma preta, muito gira e sofisticada ou outra cor qualquer, estejam à vontade não se inibam
6. Roupinha - qualquer coisinha me fica bem, vocês já sabem e como sei que têm bom gosto...
7. Acessórios: brincos, cintos...

Para já é o que me lembro...não se preocupem, farei actualizações regulares neste blog...Até lá...BOAS COMPRAS :)

O que quero para os meus 34 anos?

Este pequeno texto é uma espécie de composição sobre as minhas grandes metas para esta idade magnifica que já me deu calafrios mas que até começo a simpatizar... que remédio...
Quero várias coisas, fáceis de concretizar, mas que exigem sempre esforço:
  1. Ler finalmente um romance, já não o faço há vários meses, demasiados...isto nunca me aconteceu na vida. Aliás o ieal eram ler vários para me compensr deste longo jejum
  2. Quero voltar a rir/gargalhar que nem doida como outrora por tudo e por nada
  3. Sentir que de facto que basta estar de bem comigo mesma para ser feliz e nada mais. Há um ano precisamente, estava com essa energia toda...que ela venha de novo, desta vez não a desperdiço dando oportunidade a quem não é autêntico
  4. Manter os amigos que tenho que são muito bons
  5. Ter a minha família sempre próxima de mim e que os bons momentos actuais se mantenham
  6. Fazer praia e ficar moreninha e sem escaldões...sei que estou pedir muito
  7. Concentrar-me em mim e em tudo que me possa fazer feliz
  8. Apanhar uma bebedeira fixe..sei que é muito imaturo confessar isto, mas precisava mesmo
  9. Melhorar como pessoa, limar estes meus defeitos irritantes que maçam quem me rodeia e me perturbam e entristecem...Não vou mencionar, a sério...a lista é vasta
  10. Não desperdiçar tempo/energia/afecto com quem não retribua de alguma forma
  11. Vou tentar ser mais reservada, menos impulsiva
  12. Gostaria de ter mais sobrinhos
  13. Conseguir finalmente a estabilidade profissional e não andar a saltar de recepção em recepção
  14. Ter muitos momentos felizes, o que inclui muita coisa...puxem lá pela criatividade

Faltam 28 dias... para 34 anos...

02/08/08

Palavras e frases reconfortantes?! Bah

Há tempos alguém me disse algo que supostamente me deveria apaziguar e fortalecer, dar-me ânimo...mas a verdade é que deixou perplexa e irritada com aquilo que é suposto ser uma daquelas frases reconfortantes e que no fundo só nos aguçam mais o masoquismo.

A verdade é que quando perguntam como estou e se o tenho visto dá-me um nó na garganta....NÃO PERGUNTEM POR ELE POR FAVOR...

Mas afinal o que me disseram? "Vais ver que um dia vais contar a vossa estória aos teus netos e recordá-lo como algo especial".

Primeiro, estaremos a falar da pessoa que penso? A criatura mais inconstante e imatura que conheci? Que momentos? O que recordar? Não terei eu, algo melhor a fazer, como por exemplo viver?
Sem dúvida que sim...mas é sempre tentador ter os nossos moemtnos de masoquismo, pelo menos a partir dos 30, para dar uma "oh pah, eu é que sofri, tralalá, tralalá". Aliás, quase salivo a pensar nas grandes opções que possuo a sse nível e de repente ter ao dispôr imensos períodos lúdicos de partilha de desgraças afectivo-amoroso-sexuais...Tenho um conjuntinho de pessoas especiais do passado - ele não é o único - para mais tarde relembrar, quase poderia fazer um apêndice. Juntava os meus cromos e o das minhas amigas e teriamos N de estórias fantásticas para reviver se o alzheimer não nos armar uma ratoeira até lá, ou uma outra fatalidade qualquer como ter uma vida boa e afinal não ter tempo ou memória para reflectir sobre os alguéns que nos magoaram.... Estou mesmo a ver um grupinho de velhinhas que se juntam para a partilha de desaires amorosos. Uaauuuu, que optimismo para a minha velhice. Vamos fazer a onda enquanto podemos? É trocar, nomes, situações, uma pandega das velhas doidas...ao som de pet shop Boys, Duran, Duran, Cure....Calculo que pelo devido comentario, até

O tal...Ele... é um NOJO...Eu linda, ele feio...eu linda....ele feio - perceberam a técnica do esquecimento. Passo a descrevê-lo:

...... uma criatura com orelhas de abano, cabelo demasiado curto e sem corte, constantemente arrebitado, nariz torto e batatudo e lábios carnudos e desproporcionais... sobrancelhas com falhas e incertas... sorriso estúpido e infantil... Eu sei, pela descrição, tirando o pormenorzito do cabelo parecia quase a bem dizer...o Mick Jagger...ou alguém que precisa de ir ao programa Cisne,da SIC Mulher.

Segundo ponto a salientar- Na melhor das hipóteses vou ser avó com que idade? Tenho quase 34...Vamos colocar a hipótese optimista que sou atingida por uma paixão avassaladora brevemente e que "a coisa" corre a um ritmo desenfreado e fortes aspirações à maternidade. Vamos lá fazer contas, aos 35/ 36 (não vamos ser precipitadas) sou mamãe.... Mesmo que conte a criatura filho(a) a minha estória fantástica com 0 a criança não irá ter pachorra para me ouvir. Então tem de ser na base da repetição... Qual papai que deu amor e carinho e uma relação estável e um bebé...Não. Eu vou suspirar e recordar o cromo...Como a criança filho/a não fixou a estória, não tenho mais nada senão massacrar os netos...será uma espécie de maldição... e se houver bisnetos venham eles...um dia a minha estória passa a fabula infantil...Vamos ser esperançosos para que os meus filhotes tenham hipóteses em que eu seja vovó mais cedo que mãe...E Pimba... o meu descendente dá-me essa oportunidade com 25 anos, não é nada mau... Vamos lá fazer continhas, devo ter qualquer coisinha como 61 anos. Não estou muito mal...mas vamos esperar que netinho(a) cresça.... e que tenha paciência/interesse para ouvir falar dO... então vamos pensar que netinho tem 13 anos, eu devo ser vovó 74... ou seja, que fantástico, tanta coisinha para contar, mas não...sempre a mesma ladainha, 40 anos depois...todos os pormenores...da maravilhosa estória....

Fui suficientemente ilustrativa quão ridiculas e irreais podem ser certas frases...?

Um dia vou vê-lo na rua e ter dificuldade de me lembrar do nome ou da cirscunstância que o conheci... é isso o que de facto quero que aconteça e estou certa que será mais cedo do que o esperado...

22/07/08

Depois das trombas o sorriso

Ele veio de madrugada e eu fiquei tão mas tão aliviada...energética..sem neura.... de quem falo? do senhor período que me andava a atrofiar as hormonas e a enfurecer aqui a linda.... E A VIDA É ASSIM, UNS DIAS BONS OUTROS ASSIM-ASSIM, OUTROS OPTIMOS, OUTROS PÉSSIMOS. Sem monotonias é a minha LIFE. Tenho descoberto muita coisa sobre mim e sobre os outros e que afinal faço falta, que sentem falta e isso é bom, mesmo que não mude a ordem natural das coisas, mas massaja o ego, sentir que afinal não somos os únicos que "sofremos" desse tipo de maleitas. COISAS BOAS? A melhor de todas, a minha sobrinha :=)
Ontem ela reagiu ao que eu disse - pelo menos senti que sim - parou de chorar, fez beicinho e deu-me a mão...fiquei toda babada e emocionada...ela é um doce de menina e cada dia que passa está mais linda. É muito parecida com a mãe, mas acho que vai herdar as pestanas da mimi titi, ou seja, as minhas ditas e famosas :), a nível de personalidade que seja o que quiser, vou aceitar e amá-la na mesma, pelo menos vou-me esforçar e espero que ela faça o mesmo....Há sempre hipótese de porrada, não é?

21/07/08

Sinal de que algo está mal

A maioria das mulheres sofre significativas oscilações humor graças ao fantástico TPM (transtorno pré-menstrual). O meu varia e há meses que nem me apercebo da sua existência, aliás não me dava conta até... este fim de semana! Senti um calor anormal nas entranhas que simplesmente me deixavam numa ansiedade brutal e neura nunca registadas. Tentei acalmar e distrair-me vendo o filme "A marcha dos pinguins", mas foi o descalabro total e a revelação de que não estava mesmo nada bem emocionalmente. Perante a morte de um pinguin por uma orca desatei num pranto, minutos mais tarde novo dilúvio com a morte de uma cria e o desespero de uma mãe pinguin que rouba o filho de uma outra para minimizar a sua dor. Fui espairecer até a uma esplanada e observar o entardecer à beira-rio, mas dezenas de pessoas pensaram igual, como tal a paz e o silêncio contemplador que buscava ficou aquém das expectativas e acabei por beber um café velozmente pois o barulho e a conversa agitada me estavam a dar cabo dos nervos...
Para terminar em grande, decidi deitar-me cedinho, mas era uma e tal da manhã estava acordadíssima com uma neura e ansiedade nunca sentida antes, com pensamentos estúpidos até às 4h e tal, pelo menos a última vez que olhei para o relógio era o que ele me revelava. Rebolei pela cama e devo ter contado milhares de ovelhinhas e outros animais doceis que tal, mas tudo em vão. Quando a passarada com o raiar do dia começou a chilrear em força e os meus olhos a pesarem de tanto sono. Adormeci e acordei com uma dor de cabeça demolidora e a temer pelo meu dia longo de trabalho que deverá terminar pelas 20h30.
Que venha o excelentíssimo período e que esta semana passe rápido...preciso de férias, sol, pachorrice, mimar-me e ter paz, encontrá-la, isto anda tudo num alvoroço...Hormonas acalmem-se por favor!

16/07/08

Amigos para a "ramboia" e afins

Não tenho bem a certeza se é assim que se escreve a palavra, mas "ramboia", isto é, diversão no seu sentido mais puro é o grande objectivo de qualquer especimen no Verão. Já tinha ouvido a palavra, mas hoje vi-a escrita e fiquei intrigada se era assim que se escrevia. Decidi dedicar-lhe um texto. Sim, à ramboia e a todos os doidos que gostam dela.
Ficar na pachorrice no sofá e de comando na mão vendo televisão é tarefa que só nos dias cinzentos deve ser feito, pois com chuvada e temporal só dá vontade estar abrigado algures que pouco varia do "em casa", em "casa dos outros" e " num shoping"...
Hje uma amiga minha disse-me que agora só queria amigos para a ramboia, não queria estar com pessoas com baixo astral e problemas existenciais, pareceu-me lógico, mas também desumano... Até porque é a segunda ou terceira pessoa que me confessa isso. Gente interesseira no sorriso e gargalhada alheia.
E os depressivos, quem fica com eles?
Crueldade pura e desumanidade...
Não sei porquê mas este bom tempo mexe muito com os neurónios, cria a sensação ilusória de alegria e euforia. Pimba, vem uma chuvada, bye-bye boa disposição, benvinda neurose e inércia...ramboia onde estás?
Aqueles que apesar do bom tempo não conseguem evitar a tristeza.. os definitivamente triste e sizudos, qual o futuro? Alguns deles vão andar atrás dos da ramboia e será que eles querem aturá-los e fazer a sua boa acção do ano...? Não quererão eles também ramboia?Não estaremos todos à procura do mesmo e evitando falar e escamotear problemas?
Qual é o mal daqueles suplicantes seres humanos indefesos e apelidados de muitas vezes chatos e repetivos que nos contam pela vigésima sexta vez a sua perda de há cinco anos atrás. E aqueles outros que dissecam uma relação imaginária que resumiu a um ou dois cafés ou uma mera noite de sexo. E quem vai escutar as aventuras e desventuras com os colegas de trabalho que os irritam e atrofiam o cerebro... E todos aqueles que são tristes e não sabem porquê, quem fica com eles?
Formarão grupos de apoio... Ou manifestações anti-pro-ramboia? Encontros mesmo muito tristes? Hi5's depressivos...já estou a imaginar todos os tristes deste Portugal partilhando experiências com fotos dos ex e das paranoias, descrições pormenorizadas dos acontecimentos fatidicos da vida e a oportunidade de conhecer muitos outros como eles... E "Ramboios" que fazem perante isto...ramboia? Ou ficaram também deprimidos? Até porque na volta deprimidos divertem-se mais...e na volta aprendem a rir-se dos problemas... Depressivos passam a ser fixes e ramboios chungas? Hummmm, de repente fiquei confusa e exausta de tanto pensar....

14/07/08

Novo desafio para esta semana

Na semana passada tinha definido como grande desafio evitar queixar-me da vida e ter pensamentos negativos/ desmotivadores. Escusado que chumbei literalmente. Admito que é muito difícil ter um discurso positivo e optimista. Mas ainda consegui por um ou outro momento fazê-lo e com isso sentir-me bem, porém o meu esforço ficou aquém do estipulado e esta semana vou mesmo ter de ser uma rapariga positiva e energeticamente optimista. Pode ser que seja da forma que atraía coisas boas :)

11/07/08

Compras são uma diversão

As compras são magnificas para nos fazerem sentir doidas de alegria, cheias de adrenalina. Porquê? Sei lá, devem existir imensos estudos sobre, mas vou tentar arriscar dizer o que penso, considero e acho sobre o assunto...
A possibilidade de ficarmos mais bonitas e sem dúvida com menos dinheiro é estimulante. Adoro as "sonsas consumistas" que nunca compram nada e que supostamente o seu extenso guarda-roupa, recheado de coisas novas e de marcas dispendiosas é fruto de um milagre ou espécie de aparição. Coisa mais linda, é pena que no meu não aconteçam dessas coisas. Será que caso faça uma extensa lista e a coloque debaixo da minha almofada, passa a realidade? Adoro as simples pechinchas das amigas, mas que afinal são dezenas delas e se são nossas são futilidades mas nelas um autêntico sinal de pura sobrevivência. Pois o ser humano vivendo em socieda precisa de andar vestido, mas eu preciso de estar melhor vestido do que os outros, para me sentir bonita e especial. A quem chame isto futilidade, eu designo-o de vaidade, mimalhice e admito-o, sem medo de ser apontada e criticada.
Se estou triste, com o coração apertado, numa espécie de ansiedade, vou ver monstras observo o que posso ou não adquirir, imagino, idealizo, visto e revisto todos os cabides em busca de um objecto magnifico, diferente original que não passa no fundo de uma pecita que qualquer espécimen pode também comprar. Sou pobretanas, portanto frequento lojas normalíssimas. Experimento e rejeito, convencendo-me de que não preciso. Mas quando cedo, sinto-me uma deusa, ou pelo menos parece-me que a emoção deve andar muito mas muito próximo, com um sorriso de orelha a orelha. Que quero confessar com este texto, ontem fui às compras e tenho uma saia nova lindissima que me custou 10 euros, mas hoje não resisto e preciso de mais que nem vampirinha doida por sangue. Há umas argolas que ontem topei e não me saem da cabeça e com certeza há algo mais por aí...Estou triste...? Estou mesmo com vontade de mimar esta menina linda, a pessoa mais importante e especial da minha vida, eu mesmo...Voilá, outro sinal de loucura. Bendita sejam os doidos :)

10/07/08

Dia que promete ser...complicado

Hoje ficou provado que quando eu decidir optar por um caminho para não encontrar esta ou aquela pessoa ou evitar esta ou aquela situação, devo ter consciência que todo o universo congemina para que os meus receios me encontrem e que me recordem que não posso ficar com medo, que o fim terá de ser quando tiver de ser e que a vida é lixada e prega-nos partidas...
Acordei cedissimo de manhã para ir ao ginasio e tive uma aula que me partiu literalmente em pequenos pedacinhos. Na parte do relaxamento e alongamentos quase adormeci e devo ter passado pelas brasas, pois senti olhos coladitos e lá bocejei. Depois fui à costureira que anda há mais de uma semana para me fazer umas bainhas de umas calças. A culpa é minha. Tive a imbecil ideia de lhe dizer pode ser para daqui a 2 ou 3 dias não tenho pressa, já vamos em 9. Hoje quase que teve uma apoplexia, tamanho foi o susto quando me viu. "As calças ainda não estão prontas, mas íam ficar hoje, a menina só vem ao final da tarde". Resmunguei à brava, fiz cara feia e senti-me uma bruxinha má, pronta a zarpar dali para fora com a sua vassourinha. Ainda a tentei sensibilizar dizendo, agora quero saber o que visto nada me serve...E surtiu efeito, espero um bocadinho que ainda lhe consigo fazer destas calças. Mas a minha costela bruxinha, veio ao de cima novamente: "nem pensa, não quero coisa à pressa, quero que fique bem feito e pronto esta semana". Será? Querem apostar que amanhã não está pronto?
Depois decidi - inocentemente - tomar o pqueno almoço numa padaria perto de casa. O caos estava lá instalado. Com uma nova maquina registadora, toda sofisticada e digital, o dono do estabelecimento comercial estava a rever uma conta de uma cliente que sempre q era revista ái mudando de valores. A cliente cuspia rava, as empregadas todas concentradas junto aao patrão ajudando e eu ali, faminta pelo meu segundo pequeno almoço pós almoço. Esperei 15 minutos e deisti. Já eu bufava que nem touro bravo. Sim, eu hoje sofri - metaforicamente falando - supreendentes metamorfoses animalescas. Pedi uma broa de mel para ir comendo duranto caminho. Olhei para o relógio e estava em cima da hora para ir trabalhar...Mas não +e que chego à VCI e está trânsito descomunal. Enfim...liguei rádio, pus-me a ouvir musica e milagre dos milagres cheguei a horas, em cima delas, mas pontual...
Estou muito sonolenta mas espero que a rabugenta que vive dentro de mim faça uma pausa... Hoje estou sem paciência para aturar gente mesquinha, mesmo que isso me inclua a mim...sim tudo aponta para uma certa esquizofrenia. Qual é o problema, uma manhã intensa que nos faz ficar com má impressão do dia que começa com estes sinais...

08/07/08

Porque é que as opiniões estúpidas nos fazem rir

Começo o texto precisamente pela pergunta: porque é que as opiniões estúpidas nos fazem rir? Ser-se sério e ter-se ideias muito definidas não nos leva à gargalhada está quase que provado. Benditos estúpidos e estúpidas deste mundo, onde eu me encontro inevitavelmente inserida. Vou contar-vos algo hilariante, acho eu...
Este sábado assisti a uma reunião de preparação e esclarecimento para futuros padrinhos e madrinhas. Apesar de não arriscar responder às questões colocadas (porque sou uma leiga nos temas religiosos e mesmo tendo feito antecipadamente uma pesquisa na internet para ter uma dieia de alguns temas focados, não quis correr riscos e com a minha ignorância pôr em risco qualquer hipótese de ser madrinha..) havia quem fosse destemido qb para opinar sobre estes e outros assuntos. Assim, alguém ousou dizer que considerava que fossem as próprias crianças a escolherem o seu próprio nome, lá para os 3, 4 anos. A maioria concordou e sorriu...Eu desatei a rir, já imaginaram a quantidade meninos e meninas com o nome de NODI e RUCA, MIFFY existiriam. Como te chamas? Nodi Vanessa e tu Nodi Alexandre...lol, lol Enfim...Pais doidos andam à solta... E depois ainda houve mais outra opinião "castiça" que as crianças escolhessem os próprios padrinhos...Nem pensar... Acho muito bem que esta hipótese esteja condicionada. Portanto sobrinha, vou ser tua madrinha queres queiras, quer não e é assunto encerrado para todo o sempre....

01/07/08

Vou ser madrinha, já é oficial

Dia 15 de Agosto serei madrinha da menina mais bonita e querida deste mundo, a minha sobrinha... mas confessso que estou apavorada com a reunião de padrinhos que vou ter este sábado em Mondim de Basto. A minha loucura levou-me a pesquisar na net, algumas informações sobre os sacramentos, nomeadamente o baptismo...não vá a irmã Ester aperceber-se que esta menina aqui só tem frequentado a igreja para assistir a casamentos... O meu irmão deu-me algumas dicas. Manter-me calada, manter-me calada, manter-me calada...Devo fazer gestos discretos e nada de dar uma das minhas ruidosas gargalhadas...Como devem calcular vai ser muito complicado...manter-me calada.
Eu que sou famosa pela minha expressão "porque eu acho, porque eu considero..." que ilustra bem a minha dificuldade em NÃO dar a minha opinião. Infelizmente passo a via a opinar, mesmo quando estão-se borrifando para o que penso sobre um assunto...
Espero portar-me apropriamente e que seja considerada uma pessoa idônea para acompanhar a minha sobrinha neste primeiro ritual que a apresenta e integra na comunidade cristã...ora digam lá se não sei já umas coisinhas...ehehehehehe

Constatação

Para "resolver" um problema, nada melhor do que admitir que se tem um. Devemos resignarmo-nos que a solução demora o seu tempo, sim o tempo que for necessário para que desapareçam sintomas. Tudo passa nesta vida e nada volta a ser igual. Há que evitar pensar nas coisas e sempre que possível é preciso vê-las com a ligeireza devida. A felicidade é sem dúvida uma opção, mas nem sempre fácil de se conseguir.
Li recentemente numa revista que "as mulheres aos 20 divertem-se, aos 30 aprendem as lições e aos 40 pagam a factura". Ainda estou a meio do caminho...

30/06/08

Feio, mau e com dores de costas

Verdade seja dita que as pessoas mal-educadas perseguem-me em qualquer emprego. E quando antes, eu "era gaja" para - metaforicamente falando - pôr as mãos nas ancas e armar confusão, verbalmente falando, respondendo à letra perante alguma atitude arrogante para com a minha pessoa, hoje sem dúvida sou mais do género uma jovem comedida, uma ave, tipo galinha que tem asas só para enfeitar e sujar tudo. Perceberam a imagem...?
Este fim de semana trabalhei e não é que me aparece um cliente daqueles que está mesmo muito doente e por esse facto sente um ódio imenso e intenso por todos os habitantes do planeta terra nomeadamente aqueles que simplesmente se limitam a fazer o seu trabalho? Conheci uma dessas criaturas que infelizmente não são tão raras quanto isso... Estava eu a preencher do espécimen em questão quando lhe coloco a questão: "tem seguro de saúde?". A criatura começa logo a disparatar, para que descobrisse, que não percebia a minha dúvida...pois queria ser atendido imediatamente...
Loucura minha perguntar, sem dúvida...era mais óbvio e apropriado averiguar se as dores de costas se deviam a alguma posição menos cómoda na copulação...enfim... Logo em seguida, faço outra pergunta desapropriada... "se tinha com ele o cartão do serviço nacional de saúde" e não é que quase fui reduzida a um insecto, os olhos dele lançaram-me tremendas pragas e senti-me a ruborizar de tanta vergonha... Responde ele: não tenho e agora que vai fazer?
Imensas coisas que poderiam ser feitas se tivesse a capacidade de parar o tempo por cinco minutos...
Vontadinha mesmo tinha de o metralhar....de lhe dar uns valentes murros... de o insultar... mas limitei-me a engolir em seco e pensar que há pessoas que merecem mesmo ter dores de costas :) e diarreia, montes de diarreia...

27/06/08

É atracção na certa

Quando um espécimen masculino deveras atraente evita ficar sentado de frente no refeitório e sempre que o olhamos (confesso EU olho) de forma visceral (as minhas trombas e sizudas, tipo era gaja para te insultar e dar-te umas palmadinhnas, ehehehehe) é porque:
1. Sente uma atracção brutalmente fatal e demolidador com muitas hipóteses de concretizar - quase no imediato - algumas das famosas cenas dos filmes "Atracção Fatal" ou "Nove semanas e meia"
2. É estrábico ou muito timido, o que é compreensível perante estonteante beleza
3. Tem medo que lhe peça para provar a comida, como é óbvio estou a referir-me ao repasto que está dentro do prato e tabuleiro do espécimen em questão. hummmmm
3. Devo mudar de desodorizante rapidamente ou por alguma razão as minhas maneiras à mesa já tiveram melhores dias
4. Ele adora-me e não sabe ainda...
5. Pode ser coincidência, mas será que quero acreditar nela? Nahhhhhh, nahhhhhh

15/06/08

Duas doidas

O que acontece quando uma loira e uma aspirante a morena acobreada se juntam para sair à noite e se lembram de dançar pela noite fora e usufruir de cartões free
pass, garantindo-lhes imensas bebidas alcóolicas...
O resultado pode ser catastrófico e uma ou duas semanas depois hilariante. Estou a falar de duas criaturas com mais de trinta anos, uma das quais jamais tocará em bacardi lemon cola, embora haja sempre hipótese de mudar o nome à bebida e em vez de pronunciar tal designação, escrevê-la num bilhete ou apontar para as garrafinhas auxiliando assim o barman a descodificar o pedido. Sim, foi uma noite terrivelmente divertida. Em que se dançou e bebeu imenso. Se conheceram dois rapazes giros, mas cujos interesses andaram todos desencontrados. Era a loira de olhinhos no primo grandalhão morenaço, mas o outro bem falante e giro completamente cidrado na loira e em grandes conversas com a morena acobreada para servir de intermediário na sedução da loira. Era a morena a ajudar a loira a dar recadinhos ao morenaço que de repente foi fisgado por uma cabeleireira com corte BOB, cheia de base e óbvio eye liner. Era um baixinho e pouco bonito mas simpático, distribuidor de flores e com muito alcóol em cima, completamente fascinado pela morena acobreada. Final da noite, convite para pequeno-almoço num café das Antas. Meninas doidas, rejeitam e decidem ir para casa. Os seu corações precisam de uma pausa com tanta adrenalina nocturna, mas antes de regressarem ao doce lar, decidem colocar uma banda sonora apropriada e no tom certo... é escolhida uma música para cantarolar, um êxito qualquer de dança. Alegria imensa e por nenhum momento lhes passou
pela cabeça que estavam bêbadas e que corriam sérias probabilidades de serem apanhadas pela polícia. E não é que estas meninas até são ponderadas e cautelosas? Foram a 50 km... E não é que a policia surge sabe-se lá de onde...e loira e morena só se lembravam que carta verde não estava
assinada e que era multa na certa... 0,94 de alcool, 500 euros de coima...policia pede à morena para estacionar carro direito enquanto loira faz testes de despistagem de alcóol, morena diz que não tem autorização para conduzir carro da amiga...o que revela que neurónios estão um pouco lentos, a que se segue pergunta da autoriade, a menina bebeu, a que se segue resposta com tom infantil e demorado xiiiiiiiimmmmm. "Estacione mas é o carro e direitinho". Morena cumpre e fica atrapalhada a tentar colocar o cinto.. Polícia diz, esqueça o cinto, estaciona mas o carro e direitinho. Prova superada, carro estacionado... Amiga loira chorosa. Num acesso de altruismo e alguma embriaguez, morena diz que lhe vai dar 100 euros para a juda da multa...mas horas depois lúcida, fica assustada e com receio que loira tenha ouvido...morena é sumitica e 100 euros é muito, ehehehehehehe.
Saldo da noite: MUITO DIVERTIDA. A repetir, mas o regresso a casa deve ser feito de taxi...

Porquê acordar com os galináceos das redondezas?

Férias, férias, férias...palavra mágica repita vezes sem conta, o que poderia corresponder a mais umas horinhas na cama usufruindo do deleite da pachorice. Nao, não, não... tudo mentira... Com férias, transformo-no num despertador com duas ou 3 interrupções no sono. Acordo sempre por volta das cinco para ir à casa de banho ou por livre e espontânea vontade que se traduz sempre num certo mau estar e sensação de barriga cheia, ou então com o já barulhento banho matinal da minha vizinha do 4º apiso. A criatura que já descobri que é enfermeira, adora encher a banheira, deixar a porta bem escancarada da casa de banho de forma a que todas a ouçam e acompanhem nos 20 minutos seguintes. Quase sei de côr os sons que se seguem. Todos os ouvimos, ou netão só mesmo eu, pois os restantes tomam xanax ou valium ou então são surdos.. Vizinhos, marido e bebé, sim ela tem um criança pequena - devem ouvir este ritual deveras matutino. Eu agradeço ficar desperta logo pelas 5h, posso reflectir se estava a gostar do sono e de repente decidir qual o meu guarda roupa para esse mesmo dia ou os acessórios a utilizar. Por outro lado, estes despertar das 5h contribuí para que me sinta felicíssima por saber que tenho uma vizinha com hábitos de higiene salutares. Já pensei em conversar com ela, para que de uma vez por todas desistisse de tomar banho....mas que lhe diria...? não tome banho, não encha a banheira, faça menos barulho. O meu segundo despertar ocorre geralmente pouc antes das 7h em que ouço os galos e galinhas das redondezas, mas algum pássaro mais atrevidote. E apesar da imagem parecer campestre e alegre, faz-me acordar resmungona, ainda para mais porque tenho um despertador rádio muito estupido que apesar de várias as horas que coloco para acordar, às 7 é mesmo tradição... lá dá o seu toque irritante de electrodoméstico estragado. Então já é comum acordar, para quase brutalizá-lo e enfim silêncio no quarto e adiar sempre tirar-lhe as pilhas, porque me irrita, porque já não dá rádio, porque é um d espertador estúpido. E no caso de me aventurar a ficar mais umas horinhas na cama, 10h são o máximo que eu consigo estar a dormir na verdadeira acepção da palavra, pois do outro lado da casa, as minhas felinas, garbo e luna começam a choraminguice habitual que só termina quando lhes abro a porta e lhes dou mimo.
Já é oficial, estou de férias, desperto quse todas as noites 3 vezes, salvo excepção quando vou ao ginásio logo pela manhã... e a chuva veio...há sempre chuva quando inicio as minhas férias, portanto tudo está na normalidade...

10/06/08

Os meus dias

Nesta minha nova fase da minha vida, pro-alegria e adepta de dar um chega para lá à tristeza, tenho ocupado os meus serões o mais activamente. Tenho saído sempre que posso. Vou tomar café com amigos, visitá-los a casa, janto e lancho por lá, vou ao cinema, ao teatro e às vezes não vou a lado nenhum, mas isso já não me agonia e consigo desfrutrar da minha companhia com tanto prazer como outrora. Sim, é verdade ganhei medo de ficar sozinha em casa, pois era assaltada com crises de choro compulsivo, originando inchaços nos olhos, sentia-me feia e triste...enfim, uma fase má que já passou e que espero que não volte mais.

E depois...que aconteceu?

Tenho andado com o meu astral muito bom, comparativamente aos últimos meses. Só recentemente é que concluí que passaram já quase seis meses desde o final do ano e tanta coisa aconteceu, nomeadamente desde Fevereiro... Pensei que voltar a sorrir fosse mais complicado e embora não esteja 100% EU, já consigo ter o meu característico humor e ver a vida de outra forma, já não me sinto tão sózinha. Pois sem ELE, fiquei com a impressão que tudo perdeu a graça, desculpem o cliché. Mas a minha vida passou a ser preto e branco, com muita nebulosidade. SINTO SAUDADES, MUITAS ÀS VEZES. Durante muito tempo vivi à beira das lágrimas, com uma tristeza imensa, saudades, fúria e frustração. Apercebi-me que a maioria das pessoas reage mal à tristeza alheia e senti a distância de alguns que julgava serem amigos ou poderem vir a sê-lo. Mas surpreenderam-me outros que apesar de se manterem colegas e ser apenas o estatuto que lhes tenho a oferecer, ficaram por perto e esforçaram-se por me fazer companhia, fazer-me sorrir, partilhar momentos de conversa. É nestas alturas que me lembro sempre de uma frase que um dia encontrei num bagi: os amigos são aqueles que ficam quando os outros se vão embora... E é um facto, "perto" de mim estão as pessoas de quem mais gosto e que sentem o mesmo por mim. E por mais afastados que estejamos, por vezes, nas alturas certas andam mesmo ao lado. Já não me fio em fáceis sorrisos, em frases como "gosto muito de ti e se dependesse dos meus pedidos e preces serias uma pessoa muito feliz", pois os actos demonstram o oposto. Gostar-se, ser-se amigo é algo que não é construido com palavras e que rapidamente se demonstram ocas. Ser-se amigo é ser-se em gestos...e eu cansei de andar atrás e sentir que dou mais do que recebo... Ao fim de mais de 30 anos de existência começo a gostar um pouco de mim e não ter a necessidade constante que mereço afecto e aprovação. Desisti de ser amiga de algumas pessoas, porque a distância queria muros difíceis de subir, deixei também de sentir afecto e a preocupação constante de saber como estão, passaram de irmãos a meros conhecidos ou pessoas em que no momento da minha vida foram importantes, mas já não são mais. E o sentimento e ruptura é reciproca e muitas das vezes surgiu dos outros. Não foi/ é fácil. Senti aperda, fiz luto e parte de mim morreu, não volta a ser igual, porque é muito triste perder pessoas de quem se gosta/ gostou...
E o que se aplica à amizade, adequa-se ao amor...também tenho reflectido nele, mas por vezes apetece-me fazer diferente do que penso... Mas devo acreditar que mereço mais, não me posso contentar com pouco ou nada. É seguir caminhando...
E o tempo passou. A início parecia que demorava mesmo muito a passar e de repente já se foram 4 meses desde que... E então decidi reagir e lutar por melhores dias...
A felicidade é sem dúvida uma opção e um árduo percurso, mas as caminhadas não me fazem medo. Às vezes apetece-me chorar e "sentar-me" questionado-me porque é que as coisas são assim, porque ainda gosto tanto de TI e TU tão pouco. Mas na maioria das vezes já consigo desligar-me e não pensar sempre em ti, porque não quero, porque não mereces, porque me fazes sentir triste, quase sempre., porque me fizeste chorar, muito , mas muito mesmo...Dizem-me para pensar nos bons momentos partilhados, mas se o fizer não te esqueço e eu quero apagar-te. Quero um dia olhar-te nos olhos e não sentir um grande aperto na barriga, as pernas a tremilicar e o coração galopante. Sim, tu tens em mim toda a reacção de uma crise de ansiedade em que qualquer medicamento com o fim terapêutico de minimizar sintomas poderia resolver problemática. Ninguém gosta de ter ansiedade? Porque é que gosto de gostar de ti? Não posso gostar, não devo...
Mas como apagar memórias e sentimentos de um momento para o outro? Quase que impossível, eu sei, mas era disso que precisava, de uma poção mágica que aniquilasse todos os registos. Um dia vou dizer, já não gosto de ti... e se tu gostas ainda ou não, deixará de ser importante, porque eu sou mais importante...

20/05/08

Peripécias na estrada

Confesso que estou a escassos passinhos de me transformar numa tia super cola, pois quase todos os dias tenho ido visitar a minha sobrinha. Ela ainda não tem discernimento para se aperceber da minha presença e de me dizer: baza! Portanto tenho de aproveitar estes momentos diários de pura contemplação, porque a minha sobrinha é um "docinho" de menina que só dorme e come e de vez em quando nos espreita com um olhar meio confuso de quem obviamente só vislumbra sombras...
Tenho tido algumas peripécias na estrada a caminho da casa dos papás, pois ou sou eu que vou em cima da hora, isto é, com muita pressa e pouca paciência e, logo, implicativa, ou então entre as 10h e as 12h é dada autorização a todos os azenhas de maia e arredores a cruzarem-se no meu caminho. É um fulano que decide ir a 30 km/ hora e olhem que não exagero, pois olhei imensas vezes para o conta-quilómetros. Tudo isto em vias de dois sentidos cheias de curvas sinuosas em que uma ultra-passagem está fora de hipótese, pois é muito arriscada... Mas para mim o cúmulo foi um fulano andar sempre a dar sinal ora para a esquerca ora para a direita como se fosse mudar de direcção travando constantemente e não é que chegando a um cruzamento, logo no início pára na via e não é que vejo do outro lado um grupo de velhinhas, ok vou moderar linguagem, senhoras com idades que francamente ultrapassavam os 70, mas pelo caminhar parecia rondar antes os 90 anos. fiquei super stressada e com vontade de sair do carro e transportá-las ao colo se necessário para serem mais rápido, uma delas toda airosa, usava o guarda-chuva como bengala e gesticulava-se bastante, toda divertida à conversa. Apetecia-me mesmo dizer "senhora, por favor, fale no carro...eu quero chegar hoje ao meu destino". Na verdade queria dizê-lo versão "peixeirona" com mãos nas ancas vociferando e espalhando perdigotas, mas isso faria de mim uma pessoa genuinamente desiquilibrada, coisa que num sou apesar destas ideias loucas e muito tentadoras.... Outra fantástica logo, uns metros a seguir foi de um casal de namorados andarem em plena rua, como se de uma viatura se tratasse. Eu sei que o amor nos deixe loucos, mas ao ponto de confundir uma estrada com o passeio e de não se paerceberem da agitação rodovária, por favor...não conheço amor assim. Que fiz? Apitei, utilizando a buzina, claro está... a minha dor de corno não dá ainda para me transformar em objectos inanimados...e sabem como reagiram eles? Susto? Medo? Raiva? Estupefacção? NÃO?! UM sorriso enorme daqueles que nos fazem ficar sem palavras...terrivelmente felizes e àquela hora da manhã e eu com pressa e com vontade de os fuzilar, na volta também sorririam se lhes apontasse uma arma. Como vêem sou insuportável e insensivel perante pessoas com idades séniores, morosidade motora e acima de tudo...apaixonadas. Chego ao meu destino e vejo um bebé dormindo e espreguiçando e lá se vai o mau humor só mesmo agora recuperado para escrever este post...a sério, as crianças fazem milagres,,,

19/05/08

Mudei de opinião sobre o Titanic...o filme

Anteontem enquanto dormitava e espreitava a programação dos canais que no meu lar, a bem dizer, se restringem aos nacionais e pouco mais, apercebi-me que estava a passar na TVI, em plena matiné, o "Titanic". Fiz uma careta enorme, porque sempre achei o filme ridicularmente lamechas e com uma estória de amor simplesmente imbecil. Pela diversidade de adjectivos utilizados dá para fazer uma pequena ideia do impacto deste filme na minha vida... Porém devo confessar que me distraí e (re)vi um pouco deste exemplar cinematográfico que sempre calasifique de versão forçadérrima de "lagrimita no canto do olho". Algo mudou desde domingo. A forma como "vi" a postura das personagens, o melodramatismo, o facto da Rose (a personagem interpretada pela Kate Winslet) ter ficado toda a vida "apaixonada" pelo amante pobre, de repente pareceu-me plausível. Até mesmo quando ele está completamente congelado e obviamente morto, o que para mim era de uma crueza ela -a amada - deixá-lo afundar e pensar em salvar-se...agora julgo que sem dúvida foi o mais plausível. Não...ía ficar morrer de frio e deprimida enquando barcola salvadora passava próximo dela... Continuo a achar este filme uma lamechice medonha, porém os meus argumentos para desmembrar esta estória e reduzi-la a algo imbecil, foram por água abaixo... Eu sim, senti-me estúpida e insensível por er gozado todos aqueles que sairam do cinema a chorar a cântaros. Não é que tenha ficado sensibilizada, simplesmente acho que estou mais ponderada nas minhs opiniões e me apercebi que quanto mais velha estou, me torno mais compreensiva e aberta a opiniões distintas e aceitar que os outros pensem e sintam de forma diferente sem me sentir tentada a vir com piadas sobre o assunto.

13/05/08

Come a papinha miúda

O que fazer quando se tem uma mãe preocupada e chata? E quando ela nos trata como se tivéssemos 6 anos, apesar de termos quase mais 6 vezes essa idade...? Sempre que almoço com a minha mãe lá vem discurso, estás muito magra, não comes nada...Olha que vais ficar feia. Que faço com ela? Troco-a por chiclets, uma roupita na zara ou na mango, coloco-lhe fita-cola na boca ou simplesmente ignoro-a? E como se ignora uma mãe que nos enche o prato como se fôssemos um urso polar que precisa de armazenar comida para um inverno rigoroso e que fica fula por não termos comido tudo. E que nos avisa que para a próxima nos põe a comida na boca. Enfim...tudo isto observado por um pai que finge não reparar e de vez em quando lá manda a boca "pareces a chica fininha". Antes a minha materna figura passava a dizer, essas tuas coxas, se não fossem essas tuas coxas, a quem sais com essas coxas... Eu sei que não é a magreza que a preocupa, mas um estado de espirito cinzento que me ensombrou durante uns tempos, mas que ja foi.. foi-se... ela como não sabe como deslindar, saber, utiliza estes estratagemas. Eu sempre fui muito comedida a falar dos meus assuntos amorosos, porque depois vem lista de perguntas...e a confirmação dos receios dela...mas um gajo imaturo que a minha filha se foi apaixonar...
Mãe malhosa que eu tenho :D E filha infantil que eu sei...é que há 4 anos a esta parte, aliás cinco, isto não saí da cepa torta... isto é, não tenho um namorado duradouro, daqueles que se apresenta aos pais, ao irmão e cunhada, a todos os amigos. Serei fatalmente a eterna amiga...A gaja super gira, simpática, divertida, bem disposta, boa pessoa, credo num sei o que ela tem....mas eles não se apaixonam por ela... ou então se se apaixonam aprontam tantas, mas tantas quesó se fosse o masoquismo em pessoa... E eu quero namorar com um amor...não quero ter medo de ficar sozinha... talvez um dia desista...talvez um dia encontre a reciprocidade que busco....
Voltando ao assunto deste post...
Nos últimos meses emagreci de forma significativa. A nível de balança há poucas diferenças de 58 quilos passei a 56. Mas de aspecto as coisas estão menos volumosas. Adeus coxinhas rechochudas, cuzinho saliente e bem redondo, mas até era castiço (os meus amigos vão-me chamar pinóquio...porque nunca lhe teci muitos elogios), maminhas transbordantes (destas sim tenho saudades).
Estou simplesmente portátil, uso vestidos sobre calças e fico com um ar super sofisticado e elegante. Mas andei uns tempos, tipo 2 meses com paranóias que estava horrivel, pois eu sei que o me levou a emgrecer foi a falta de apetite...à noite era muito raro jantar, pura e simplesmente num me apetecia e nem me lembrava. Ficava com olhar absorto no sofá olhando televisão...chorando...Mas também tenho de ser franca, tinha pedido a um professor lá do ginásio para me fazer um esquema de treino para reduzir coxas e cu, ficar com porte atlético e by-bye celulite. A verdade é que cumpri...e os resultados estão à vista, portanto não poderia queixar... Talvesz até tenha sido isso que me "trasnformou"... Mas como eu sei que foi muita tristeza à mistura sinto-me culpada... E depois há aquelas pessoas nossas amigas que sempre abraçaram as dietas e tiveram as paranoias dos quilos e que sempre aceitaram as nossas formas voluptuosas (mas nunca/ jamais as delas) e que nos vão dizendo que estamos demasiado magras e que antes éramos um espectáculo. Sim, de verdade? Hummmmm Antes tinha de me preocupar com decotes, materiais de roupa, tamanho de calças porque muito facilmente me tranformaria em bomba sexual... Agora não... Agora só penso em comprar coisas giras, em pôr-me bonita, já não me sentia assim há muito tempo, aliás se calhar só agora sinto isso e quero agir como tal. Eu sou uma rapariga bem bonita, sensual com mais ou menos curvas, simpática e divertida...e simplesmente não tenho olhado para a direcção certa. Agora podem vomitar e fazer caretas pois de facto foi brutalmente repugnante este meu auto-elogio... Mas porque é que temos comiseração porque quem se queixa e se deita abaixo e pelos os que têm o ego lá para cima ficamos estupefactos e afectados com aquilo que "consideramos exibicionismo".É só para informar que abri época "sim eu estou linda"...e se eu pedir de vez em quando confirmação, é favor num contrariar, gosto de ter claque...e para que servem claques, para incentivar....
E agora com as minhas "novas" pestanas o olhar vai estar mais atento... os sentidos estão pelo menos....

12/05/08

Porque é que...não lidamos bem com a felicidade

Escrevo este post com base de uma conversa que tive com um amigo meu há tempos. Falávamos de momentos de tristeza e de como são escassos períodos de alegria, pelo menos a genuína, aquela que nos faz sorrir e sentir quase crianças. E a minha constação é que atribuimos muita importância aos momentos em que a tristeza está presente, achamo-la normal e duradoura e sempre que os períodos felizes existem, vivemos em pânico e sobressalto que está prestes a acontecer algo que acabe com ela..Mas não é um facto que qualquer coisa que seja imprevista, diferente é que nos marca ou perturba, se a alegria fosse diária e continua, nem nos aperceberiamos de quão sortudos éramos...os momentos tristes ou trivialmente rotineiros existem para podermos saborear a felicidade com esperança e o coração em rebuliço. Um dia disseram-me, a felicidade é um dia de sol depois de dias chuvosos... Parece-me que já sinto o bom tempo a vir...

Quase todas as mães se chamam Carla

Constatei dada a minha actual profissão e após o preenchimento de centenas de fichas que a maioria das crianças que frequentam o local onde eu trabalho que muitos de vocês devem suspeitar que é uma intituição na área da saúde e desconfiam bem, pois só num sitio assim é que poderia trabalhar, nomeadamente num tipo Serviço de Urgência ou Anatomia de Grey em que há montes de médicos e enfermeiros giraços. Sim...sim....os homens escasseiam por estas bandas e o restrito número é significativamente idoso e com toda a certeza a iniciar o sindrome de disfunção erectil ou pelo menos seja essa a minha esperança. Sim não quero ser alvo de fantasias...sim por eu sou um inquestionável colosso...
A minha "esperança" nestes meus desvaneios visuais de micanço momentâneo e repentino, continuam a ser os dentistas da casa, são muitos, 5, ena...e giros,uaaaauuuu. Sim eles são agradáveis de se contactar visualmente falando: xiiiiiiim, como diria um cromo em momentos de mimalhice suprema via msg de telemóvel por quem ainda sinto algumas palpitações amorosas para mal dos meus pecados e virtudes. Há coisas que parecem graxa, custam a sair/desaparecer e eu como nunca fui uma menina prendada. Adiante que me estou a perder em tantos pormenores e desvaneios... Retomando assunto Dentistas, um dias destes vou a Dentária fazer uma limpeza aqui à dentição e que nem menu do restaurante - já me estou a imaginar - marco consulta para este ou aquele, lol. Mas como sou muito despistada e achacada ao azar, aparece-me uma gaja ou então um dos residuais homens cotas, buaaaaaa, buaaaaa...
De regresso ao tema inicial... Estava eu a dizer que quase qualquer criancinha que aqui vem tem uma mãe que se chama Carla...o que pode significar algumas coisas, aliás várias...Primeiro, isto pode ser um sinal de que a geração materna com idades compreendidas entre os 25 e os 35 são na sua maioria Carlas. segundo, que as avós da década de 70 e 80 foram muito originais na escolha do nome para as suas meninas e que corremos o risco de ter daqui a 30 anos toda uma geração de avós Carlas... Suficientemente estúpido este meu post? Nem queiram saber a originalidade dos nomes actuais para os "pequenotes". Para elas, os mais frequentes são matilde, inês e Beatriz. Para eles, rodrigo, diogo, bernardo e martim. Mas nomes como Mel para elas estão em crescendo... E até tenho aqui uma chavala que se chama Estrela e nem digo o primeiro nome porque é chocante...e o mais grave é que a mãe se chama também Carla. Nome trivial e corriqueiro... o que originou uma potencial originalidade de apelidar a sua descendente... E mais num digo , nem conto...

05/05/08

Sou uma tia babada

Desde o dia 1 de Maio, 21h00, que sou uma tia babadérrima. É que a miúda - a Patricia - é mesmo gira, parece um anjinho, tem umas bochechinhas super amorosas, enfim, é linda e eu sei que por mais a elogie e repita que sou isenta que se ela fosse feia e chata o diria, serei sempre uma criatura suspeita...
Para variar, lá me vieram as lágrimas quando o meu irmão me deu a notici. Mas detsa vez permiti-me esse luxo e mesmo que fique com uma ruguita por essa razão, valeu a pena... foi um misto de emoções, chorei e ri ao mesmo tempo... Sim a minha sanidade mental, já não é o que era...mas adequa-se ao perfil aqui da criatura: EU

Com 33 anos há que moderar o fluxo lacrimal

É oficial, a idade não perdoa. Outrora podia desbundar nas minhas crises existenciais acompanhadas por choro intenso tipo desgraçadinha, hoje constato com muita pena minha que não posso/ nem devo ceder a esse impulso. Há que seleccionar as razões das lágrimas, dosear o fluxo, porque no dia seguinte ou poucas horas depois, lá aparecem as benditas olheiras aompanhadas por uma expressão de cahorrinho abandonado. Também me tenho apercebido ao longo destes quase 3 meses de tristeza oscilante que pele em redor dos olhos está muito mais sensível, portanto isto é um alerta. RUGAS, RUGAS, RUGAS. Sempre que me dá vontade de chorar - agora deu-me para me sentir sozinha, eu que sempre gostei e quis morar sozinha e sou uma miúda com vários amigos e com facilidade de fazer amizades, que tenho muitas pessoas que gostam de mim, etc, etc - faço um esforço enorme para conter lágrimas e dou por mim a dizer coisas tipo, "força, respira, respira, não chores". Não chores?! Haverá coisa mais ridicula do que isso? A SÉRIO, AINDA SOU CAPAZ DE pior. Tudo porque estou apaixonada por um espécimen masculino de quem sinto muitas saudades (é horrível admitir isto, custa imenso, mas é o que sinto) e de repente o facto de estar zangada com ele, faz com que a minha vida se torne cinzenta, sinta um vazio enorme e que, por vezes, sofra de alguma ansiedade. Eu que já passei por tantas adversidades, inclusive um mioma uterino, uma depressão, etc, etc. nÃO ENTENDO...
Nós mulheres, somos de facto muito estranhas. Eu pelo menos... ridicularmente melodramática... Mas se sinto cá dentro pontualmente uma tristeza e apesar de evitar pensar e querer esquecer, os sentimentos permanecem...que faço? Finjo? Nah... Lamento informar o pessoal que me circunda que sou limpida a nível de sentimentos/ intenções...
Estou melhor acreditem...mas a tristeza ainda mora por estes lados... Pelo menos de vez em quando... E a vida é assim um misto de momentos de alegria outros menos bons. E como dizia um ex meu: Não mal que dure a vida toda :)

16/04/08

Melhor das catotas, finalmente

É só para anunciar que estou quase - oficialmente - curada das catotas. Já consigo respirar e ter olfacto, o que é muito aliviante. Sou novamente uma miúda feliz, com seu narisinho saudável. Assim...que mais posso eu querer na vida? Dada a hora, que já é longa, e estando eu - ainda - em horário de trabalho, fica para um outro texto a lista de coisinhas que gostaria de contemplar na minha parca existência para AINDA ser mais feliz e andar por aí com tanta euforia que a bem dizer, seria uma insuportável...

14/04/08

As catotas e eu

Sim leram bem. O tema deste texto é mesmo...catotas...ranho seco que me obstrui o nariz fazendo-me sentir que tenho cá dentro autênticos pedregulhos nas narinas. Sinto-me mesmo mal, péssima aliás, pois acordo às vezes a meio da noite repirando pela boca e sentindo uma pressão enorme no meu nariz. Dolorosamente nariguda.
Já gastei nas últimas semanas 1 frasco de água do mar e já vou com grande avanço do segundo... De manhã, antes de me espreguiçar, tacteio deliciada as minhas fossas nasais esburacando o que parece enclausurado por catotas. E delicio-me mexendo nos orifícios nasais, em extase, porém depois quando desperto completamente, sinto-me pessimamente por o ter feito. Julgo que este estado de catotice absoluto é fruto de vários cigarros regularmente fumados, quase 1 por dia... Mas como não fumo um há mais de 100 horas, concluindo definitivamente que não sou viciada mas sim uma anormal que precisa sempre de um motivo para pôr a conversa em dia e ter sempre a necessidade de partilhar um cigarrinho e não querer comprar... sim, porque se comprar estou lixada, oficialmente. Aí estou condenada e vou irremediavelmente morrer com um cancro ou uma doença/problema respiratório. Há que manter a postura e ser exagerada até na idealização de maleitas... portanto, sim com esta constatação devo estar livre de contrair uma efermidade tenebrosa de foro respiratório... Mas o tabaco, a falta dele, tem sido motivo para uma "campanha de sensibilização" dos amigos fumadores que sim, preciso de estar com eles, e de fumar um cigarrinho... Afinal não preciso do cigarro...dos amigos sempre, sempre e agradeço-lhes todos os cigarros partilhados e das conversas que ante, após até e em torno deles surgiram. E espero devotamente não cair em tentação e de me tornar uma rapariga conscienciosa e cumpridora da palavra dada, que jamais iria voltar a fumar. Já deu para ver, que a minha palavra já não é o que foi, ou pelo menos ter sido...
O meu maior receio com este mais recente divertimento, o "saca catota matinal", é que fique com nariz grande, enorme, toda eu nariz. Isto parece castigo divino, tanto gozei o meu irmão pelo seu significativo nariz, fazendo piadas com isso e também mais recentemente com uma colega que passa a vida com lenços e nariz obstruído. Isto é um complot pela excessiva sinceridade e deleite de gozar com tudo e com todos. Meu nariz está condenado a sofrer nos próximos tempos, até toda a catota lá dentro existente - que é muita, a sério e que se reproduz de forma assustadora - desapareça e me deixe o nariz livre para respirar e deliciar-se com os cheiros sem qualquer tipo de entrave. Aguardo melhores dias... sem catotas, até lá, delicio-me, castigo-me e nariz cresce....

11/04/08

Um dia acorda-se....

Há um dia em que acordamos de manhã e não nos sentimos tristes e é aí em que o "luto" termina e se está pronto para construir novos sorrisos, iniciar uma nova etapa. Sempre disse que não esquecemos os amores, simplesmente aprendemos a viver sem eles. Porém a vida já me mostrou que as pessoas que julguei amar para toda a eternidade e que foram - sem dúvida - as que mais magoaram, não ocupam os meus pensamentos nem mesmo em momentos mais nostálgicos. Apaguei-as. E embora saiba com quase toda a certeza que és um doce, mas muito imaturo, indeciso, impulsivo, orgulhoso e casmurro, no fundo boa pessoa quero deixar de te amar, porque ter sentimentos por ti dói e não me deixa seguir em frente. A raiva passou...
Confesso que as lágrimas são cada vez mais escassas, mas continuo triste mas já consigo sorrir e sair com amigos, fazer coisas que sempre me deram muito prazer.
Também admito que a ideia ridicula de te esquecer me pareceu errada por diversas vezes, com receio que me procurasses e depois? Já não gostava de ti, afinal para onde teria ido esse amor que dizia sentir. Eu sei que mais dia menos dia me vais procurar, eu conheço-te muito bem, mas não quero ficar à espera, simplesmente não quero mais gostar de ti. Dei-te imensas hipóteses, demasiadas. Chegou o momento de pensar em mim, a pessoa que realmente é a mais importante de todas a minha vida: EU.
Adeus.... Boa sorte...

05/04/08

Amnésias

Há quase todos dias episódios muito doidos no meu novo emprego. Nunca pensei que o atendimento ao público fosse tão profícuo na abundância de episódios.... Quem é o responsável pelas gaffes? O nervosismo dos clientes. Os pais enlouquecem com o choro dos filhos, com a febre, com a doença... impotência e fragilidade são os sentimentos mais recorrentes e que me perturbam. Mas tenho vindo a adquirir resistências e defesas. Numa sala cheia de crianças a chorar, consigo manter a calma, só a perco com falta de educação e com conhecimento de casos dramáticos. Continuo a não reagir bem a doenças crónicas e morte, nomeadamente de alguém que ainda não viveu suficiente. Adiante...

O que me faz rir? A amnésia momentânea dos pais...

É frequente os pais não se lembrarem do nome completo dos filhos, trocarem as datas de nascimento quando têm mais do que um descendente e o mais grave quando se lhes é perguntado o nome do pai saí regra geral um nome diferente do que vem a acompanhar a mãe, o que causa estupefacção do especimen masculino, como se dissesse, como é possivel? "Eu sou o Pedro, porque que raio me chamas Rui Pedro", lol. Talvez um ex-namorado, digo eu...ou um vizinho jeitoso? Ehehehehe Será mesmo para ficar surpresa? Não será uma catarse de sinceridade? Mas que tem piada, tem...Eu evito sempre reagir na altura...mas vou acumulando estas estórias e rindo de mansinho....

Música apropriada para quem anda numa de lágrimas

Quero agradecer oficialmente a todos os responsáveis pelo alinhamento musical das rádios RFM, Atena 3, Nova Era e Cidade que no meu percurso casa- emprego e vice-versa, me fizeram não ceder à viciante choraminguice "ai que ele não gosta de mim, ai que ninguém gosta de mim, aí que me sinto tão infeliz". ~
Pela primeira vez em várias semanas NÃO fui bombardeada com os hits primaveris que são incentivadores ao dramatismo. As letras não deixam dúvidas e passo a traduzir muito rapidamente alguams delas... "Estou aqui farta de sofrer, mas pouco me importa o que os outros pensam, eu gosto de ti é o que sei e se tu não gostas de mim, vou continuar apaixonada por ti". Há coisa mais ridicula do que esta letra? Jovem LEONA LEWIS, se te sentes de algum forma retratada nesta melodia, procura psiquiatra urgentemente, pois padeces de um masoquismo fora de série. Eu à tua beira sou bebezinho de fraldas.
Também gosto muito desta letra... "é muito tarde para pedir desculpas, muito tarde mesmo". Aí é? Então porquê a canção? Dá a impressão que o fulano dos NO Republic (passo a publicidade) quer dizer o seguinte: É muito tarde filhinha, mas se vieres assim com umas palavras mansinhas sou gajo para dizer podemos recomeçar. Aliás basta apareceres e eu digo sim meu amorzinho e faço-te todas as vontadinhas, mas também à hipótese de me dizeres o que é necessário eu fazer para voltares. Estás a vontade, faz as ruas exigências.
De qualquer das formas, confesso que a audição destes êxitos mexe comigo e enlouquece-me, porque me sinto simplesmente imbecil. Será assim tão complicado escrever uma musiquinha que não mencione relações amorososas, nomeadamente as mal sucedidas? Ok, passo a fazer outra consideração, pelo menos que NÃO refira relações amorosas de qualquer espécie... ou então que NÃO fale de sentimentos. Quel tal músicas sobre campos verdejantes e férias de verão, monumentos...nop? Uma seca, não?
Já agora foi retomar enumeração de responsáveis pelos "alegres" que ouvi durante a semana que incluiram Shakira, Jennifer lopez, justin Timberlake com Madonnna, Beyonce, Nelly Furtado.... Apesar de estar quase na tangente dos temas proibidos, consegui reter o desperdício de liquido lacrimal para ocasiões propícias e imaginar-me em coreografias muito doidas como se tivesse a forma física da Madonna.

17 de Março - definitvamente um dia a esquecer

Neste dia perdi toda a razão disse o que queria e não queria. As minhas fragilidades ficaram desnudades. Responderam-me à letra, posso dizer que ficamos quites, provavelmente separados para sempre e será melhor assim...
Durante uma semana pensei que não ía aguentar tanta tristeza. Era ver-me a chorar desmesuradamente e com muito ranho à mistura. Parecia que chorava todas as dores do mundo. Tratava-se da minha, tinha o coração estilhaçado. Literalmente senti-o dentro de mim em bocados, dolorosamente. Nunca fui tão triste atrevo-me seguramente a dizê-lo. Mas na última semana decidi reagir, tentar alimentar-me melhor, tomar vitaminas...e engordar fiscamente e emotivamente. Tenho conseguido viver os dias com mais ligeireza - evitando pensar - e começo a dar sinais de sorrisos de vez em quando.
Parece ridiculo, mas é verdade, Fernando Pessoa, aliás o seu heterónimo Alberto Caeiro estava correctíssimo "pensar faz doer os olhos" e eu acrescento o corpo, a alma e nomeadamente o nariz.
Obrigada aos amigos... são aquelas pessoas que estão sempre por perto (presencialmente ou não) e que me mima como maternas figuras. Dão abraços reconfortantes (um risco se o destinatário for uma potencial criaturalacrimejante - eu mesma) e palavras amigáveis sem cobrar coisa alguma. São eles que me fazem er a luz dos dias e esquecer momentaneamente as lágrimas ....e o sentimento que persiste volumosamente sem sinais de diminuir.
Um dia a dor passa, disseram-me um dia...e mais uma vez essa frase volta-se a aplicar na minha vida

17/03/08

Nicotina, uma relação cada vez + estranha

Quem em conhece sabe que deixei de fumar de um momento para o outro e que estive anos e anos sem tocar num cigarro. Mas ultimamente tem me dado para fumar um cigarrito de vez em quando. às vezes 3 ou 4 se o meu companheiro/a de fumo for um amigaço e me incentivar a partilhar mais nicotina. Normalmente este fumarejo surge depois de um jantarzinho ou então na toma de café de uma amiguito fumador que após conversa intensa e bem humor surge a mensagem tenebrosa: agora até ía bem um cigarrito. É vergonhoso e não sei o que se passa comigo, porque passou dias sem pensar em tabaco, não é vicio.... e se me derem um cigarro para fumar mais logo, não me dá prazer nenhum. Eu gosto é de fumar acompanhada por alguém que fume, tipo social...E depois pós tabaco pareço uma neurótica ao tentar disssimular o cheiro que fica nas mãos. Lavo-as umas dez vezes e fico completamente cismática que mal chegue a casa tenho de tomar banho para aniquilar cheiro. O curioso é que quando era fumadora não tinhas estas "pancas".
Nunca compro tabaco, eu sou mesmo uma crava, uma daquelas que só pede de vez em quando para não ser apontada como aquela que fuma graças aos outros. às vezes dizem-me queres vir fumar um cigarrinho. E eu respondo não. Faço-o muitas vezes...o que me faz pensar que até controlo esta necessidade... Sei se começo a comprar tabaco, fumo com mais regularidade, provavelmente passo a fumadora.
Passo a vida a prometer a mim mesma que não volto a fazê-lo, que foi só desta vez, etc e tal... a sério, já passei por 30, não deveria ter ganho juizo....? Ao que parece com a idade pioro. Vou tentar convencer-me que é uma fase e que um dia destes consigo dar um corte radical neste tendência. Até lá é ver-me a dar toque a amigos fumadores e perguntar se posso ir lá fumar um cigarrinho...fica barato, fica.... daqui a pouco surge a incógnita se os procuro por tabaco ou companhia...ehehehehehehe

Sentir-me regador

Há períodos nas nossas vidas em que inevitavelmente sentimos a proximidade das lágrimas sem aviso prévio, aliás quase no preciso momento em que elas caem como em catadulpa pelo rosto, fazendo-nos sentir impotentes e muitas das vezes ridiculos. Na verdade, não me posso queixar e tentei tirar proveito desta fase, pois foi a oportunidade de saber qual a sensação de se ter incontinência - não urinária - mas sim lacrimal. Era acordar de manhã com um aperto no peito e chorar antes do pequeno almoço e durante o dia, aproveitando uma ida à casinha de banho...Choramingar ao deitar era o meu favorito, aproveitava o duche e era água por tudo que é canto...
Foi um estágio intenso e profícuo. Quase me transformei num regador. As lágrimas eram de tal forma proeminentes que encharcavam literalmente a roupa e me queimavam o rosto. Temi pela minha "cútis", pelo surgimento de rugas. Comprei valdis para relaxar, enchi frigorifico de guloseimas, evitei filmes lacrimejantes, enchi a minha agenda pessoal para todo o tempo que ficasse em casa se resumisse ao acto de me deitar. Mesmo assim senti o meu coração dilacerado, como se tivesse desenhado numa folha de pele que foi rasgado em pedacinhos minusculos.
Tive quase duas semanas em que o meu humor andou oscilante, pois lutei que nem uma cavaleira andante para que o sorriso se mantivesse. Menti desalmadamente alegando que andava muito cansada e que dormi mal...a verdade é que a tristeza se instalou no meu coração sem vontade alguma de se retirar.
Tomei uma decisão. E as mudanças causam sempre sentimentos contraditórios. Mas sei que estou a fazer o correcto e o melhor para mim.
E apesar de disfarçar as olheiras profundas e os papos debaixo dos olhos, o que me fez desenvolver novas técnicas e conhecimentos de maquiagem, há algo que descobri. Sou demasiado limpida e não há cosmética que dissimule o que se passa cá dentro, o que pode ser bom, mas também muito mau...péssimo aliás... Ando obviamente infeliz....
O que aconteceu para fixar neste estado? Tudo se resume ao facto que gosto demasiado de alguém que não quer gostar de mim.
Descobri que chegou a hora de desistir lutar por alguém que não sabe se me quer ou não.
Afinal a pessoa mais importante da minha vida sou eu e tenho-me esquecido disso, novamente....
Descobri que pode ser duro desistir, porque dói sempre, mas é o mais certo e o menos doloroso a longo prazo... Descobri que as lágrimas acabam por ser menos abundantes...e que por mais más experiências e desaires amorosos que venha a ter vou acabar por voltar a apaixonar-me sempre...por alguém super imaturo, que não sabe se me quer ou não... porque quando se nasce estúpida...morre-se estúpida e lá vou sendo feliz assim, pelo menos iludo-me que sim.
Venham os sapos e principes, tenho beijos para todos

27/02/08

Sonhos doidos, surreais

Candidato-me seriamente a ser a musa insipradora de filmes de felini. Eu sei que ele morreu...mas se não tivesse tinha tanta ideia para argumento. Desde domingo que ando com sonhos super estranhos, regra geral censuro e vou-me esquecendo-me mal acorde. Mas hoje acordei atordoada, exausta, confusa, pensando, foi sonho/ é realidade?
Sonhei que uma colega de trabalho a V...tinha sido galardoada com o prémio "melhor blog" e que aqui no local de emprego estava a ser montada uma gala tipo "oscares". E eu - no sonho - adormeco, cheguei super atrasada a emprego e menti a hora em que entrei e aleguei junto à minha chefe que visse nas câmaras, que elas não mentiam. Aí, a chefe, começou a dar-me dicas como se fosse um outro colega meu de trablho, de seu nome J..s... com expressões faciais idênticas...assustador. Então, dizia-me ela, você quando falar perto da câmara tem de gozar com ela, mandá-la bugiar, para ela ver quem manda. Iludi-la, dar-lhe graxa...coisas assim. Então vi-me de repente rodeada por colegas que diziam obscenidades e tolices mas que nem ventrilocos controlavam movimentos da boca que nem dobragem brasileira de novela venezuelana/ espanhola. Simplesmente um escândalo de estupidez.
Já sei, o que a maioria pensa, que ando a consumir substâncias...a sério que não. Mas que ando um bocado ansiosa, sim é verdade... estou à espera de uma resposta e enquanto ela não chega, a minha mente inventa, inventa estórias...

17/02/08

Homens, raça complicada!

Caros leitores este não é um texto de alguém ressabiado pelos espécimens masculinos, simplesmente é um desabafo de alguém que tende a ter dificuldade em assimilar reacções e na ausência delas fica frustada. E nós mulheres temos a fama de sermos um poço de complicações e indecisões. Preciso de apresentar-vos alguns elementos masculinos para que vossas opiniões se transformem num ápice.
Os homens são logo complicados à nascença, dando trabalho redobrado às mães. Como assim? Na própria muda da fralda. Com as pilinhas sempre levantaditas não há fralda que se aguente e a mãe desesperada assegura que pôs tudo em posição down, mas a criatura lá conseguiu pôr tudo up e logo mijou costas e tudo em redor. No início a mãe acha piada ao seu menino, mas logo, logo apercebe-se que são os primeiros sinais de que "eles é que mandam e fazem as coisas como lhes bem apetece". Depois é começar a andar e espatifarem tudo à volta, mas com a aprovação dos adultos, porque são crianças e ...rapazes. Depois crescem mais ainda e acumulam faltas e portam-se mal, mas sempre se desculpabilizam as criaturas que ora são autênticos doces para as mãezinhas e manas ora diabos artrozes quando lhes dá na gana. Desculpa na ocasião: as hormonas. Solução: pratica desportiva. Os pais inventam cada coisa, o menino ou vai para a natação, ou então cismam que só lhes vai fazer bem o convivio com mais rapazinhos da idade deles, isto é, mais pestesinhas confusas...então futebol, voleibol e basquetebol parecem sempre boas práticas. Erradérrimo. Deveriam colocá-las desde cedo em contacto com as fêmeas.... Assim, em grupo, com ouitros rapazes só criam mais paranoias, dúvidas e vicios de macho. Resultado passam definitvamente a caixinha de surpresas. E quem sofre com isto? As mães numa primeira fase, que ouvem respostas tortas a toda a hora, depois as manas que são o alvo favorito e posteriormente as potenciais namoradas que ficarão condenadas a desculpabilizá-los e a criarem neuroses tipo "o que é que eu fiz de errado". Mais uma vez pensamento deturpado. Não podemos analisar as pessoas terceiras e as situações sob o prisma da culpabilização, pois isso fere inevitavelmente fere a nossa auto-estima e de nada nos serve. Mas há alguns que escapam ao perfil desenhado, mas são tão mas tão raros. Que caso, você, cara leitora for uma sortuda daquelas que tem por namorado, marido ou amanate, alguém que sabe o que quer, é assertivo, ou seja, é sim ou não, nada de mais ou menos ou assim assim e não muda de opinião ou de postura consoante as ocasiões, aconselho-a a não deixá-lo sair de casa, sob o risco de ser cobiçado ou raptado por fêmea ou macho alheio. Pois...porque isto já abrange os gays. Já ouvi n de queixas... um escândalo delas.... os gajos são complicados é oficial. E se por acaso conhecerem um que não seja e que possua as seguintes características -
  1. ter concluido pelo menos o 2º ciclo de escolaridade
  2. saiba manter uma conversa minimamente interessante
  3. consiga ver os pés
  4. tenha dentição completa
  5. pele razoável
  6. tome banho
  7. tenha cabelo´
  8. seja hetero´
  9. solteirissimo
  10. com sentido de humor - seria um luxo

Já sabem apresentem-mo. Estou ansiosa para conhecê-lo.

Acabou-se reinado das gajas complicadérrimas. Agora basta darem-nos mimos e elogios e ficamos que nem cãezinhos entretidos com a ração. Qual prendas qual carrapuço. Sim, porque os espécimens que andam por aí querem ser bajulados até exaustão e prendas só vê-las em épocas festivas e a criatividade morre de velha...
Há tempos estava uma colega minha a queixão do seu longo namoro de 10 anos e que sentia que a relação estava a chegar ao fim, porque o dito nunca fez nada para a mimar e sentindo o mesmo do que ela...a existência de um afastamento...nada faz. O dilema: deixar acabar ou esperar o milagre que ele utilize neurónios e se dê ao trabalho? Ela ainda enumerou algumas das coisas que gostaria que ele fizesse. Acabei por lhe dizer "Amiga tu queres uma namoradA, não um namoradO. Não conheço nenhum que faça isso...". Mas na verdade, apesar do que foi tudo anteriormente escrito, eu penso que: se há amor, devemos lutar. Não devemos ficar à espera de aprovação dos outros e que reajam da forma que pretendemos. Os papeis atribuidos nas relações mudaram e variam de parceiro para parceiro. Portanto se o amas amiga e se achas que sem ele vais sofrer muito, tenta mudar o rumo das coisas e reconquistar o teu sapo, que aos teus olhos será sempre um princípe.
Eu ando à caça de sapos e principes, um dia um não me escapa :)

15/02/08

Experiências surreais no local de trabalho

Desde Julho que a minha vida mudou para a melhor sem dúvida. Psicoses à parte sou hoje uma garota bem mais bem disposta e com mais estabilidade emocional graças ao meu novo emprego que me permite sentir-me útil e acima de tudo respeitada.
Mas como para mim o atendimento tem sido uma novidade e o facto de estar em contacto com dezenas de pessoas por dia, regularmente é razão para dar uma boa gargalhada, horas depois em privado, pois em frente aos clientes tenho de/devo manter postura. E até ao momento tenho-o conseguido. Agora no futuro...uma incógnita se desenha...
Uma situação hilariante foi a de um pai que veio levantar um exame de um filho. A criança tinha uns cinco nomes. Na ausência do talão de requisição que me dá pistas da correcta localização do exame, tive de andar à procura... Como não o encontrei liguei para uma colega para me dar apoio. Havia de facto com ela um exame pertencente a um menino porém um dos nomes não coincidia, aliás não tinha mesmo nada a ver. Reacção do cliente ouvindo enumeração do nome: é esse. é esse o nome do meu filho. Fiquei estupefacta e diz o pai "ele só tem 3 meses e ainda não me habituei ao nome, esse nome é da mãe está a ver". E eu pensei, não, não estou mesmo a ver. E era caso para referir, conheces a fulana que por acaso transportou o teu filho na barriga que nem canguru? Tens a certeza?
Outra fantástica, teve lugar quando estava a preencher a ficha de um cliente. perguntei pelo número de telemóvel. E ele - deixei no carro, mas se quiser vou buscá-lo e amenina fica aí com ele. E fazendo um esforço enorme para não rir, volto a perguntar, frisando - queria o número, número... de telemóvel. E o senhor, não sei de cor, mas precisa dele é. E eu censurei e continuei a pedir outros dados. Senti que em escassos segundos cederia a uma valente gargalhada.
Outra similar, aconteceu com uma velhinha, mesma pergunta: número de telemóvel: saca-me ela de um objecto enormissímo, um clássico da década de 90, e pousa-me no balcão dizendo, veja lá se consegue descobrir o meu número é que de cor não sei... Lá encontrou uma agenda onde suportamente se encontrava o registo do móvel. Por uma questão de precaução liguei para números, todos de pessoas diferentes. Passei à frente e contive novas gargalhadas... Prevejo que mais hilariantes episódios me aguardam, até lá, vou recolhendo elementos...

Os riscos de um dia de São Valentim

Ontem decidi celebrar o dia de São Valentim. Pensei, "lá por não ter namorado, porque não festejar o dia versão hiper solteira?". Preparei um jantar digno para a celebração. Fiz pela primeira vez bacalhau com natas e diga-se que estava uma delicia, bebi champagne e aqui é que começam os meus problemas nocturnos.
Pois é...eu bebi muito chamapgne o que me deixou em completo extase. Gostei daquela sensação de entorpecimento corporal que se assemelhava ao sentimento de encantamento/enamoramento/ desejo. Fui para a cama, sozinha mas com um sorriso ridicularmente feliz e suspirante e em momentos pareceu-me sentir uma presença junto a mim e adormeci roncando. Mas como devem calcular era tudo fruto da minha imaginação ou então o homem invisível, aquele maroto agora deu-se para me vistar quando bebo uns copinhos.
Pensam vocês: estavas bêbada. Completamente. O problema é que duas horas depois, acordei pós sonho potencial tema de um filme de David Linch, com a boca super seca e uma necessidade extrema de beber água. Tive de me munir de garrafa junto à mesa de cabeceira e até às 6h30 acordei de 2 em duas horas para beber água que nem um dromedário qualquer. E fiquei exausta com tanto sonho esquiso...ora num sonho estava a ver um filme em quem uma fulana tinha um detector de fantasmas e eu virada para minha cara-metade dizia "querido temos de comprar uma coisa destas", noutro sonhava que era uma baldas no emprego e só pensava em despir-me e estar de biquini para me lançar para a piscina do átrio da empresa onde existiam umas aves decorativas, um outro em que eu sorrateirmente me fazia passar por uma pessoa que tinha recebido um testing de um smart e que desbundava à brava testando a viatura no parque relvado do local onde eu trabalho enchendo tudo de lama e berrando com a adrenalina e com o caos causado. Mas o mais estranho foi um sonho em que tive com dois amigos meus em que cada um se encontrou numa cantina e cada um trazia um saquito com coisinhas para o lanche, era sacar cada um a sua chaleira, bolinhos, pão e talheres. Neste último detalhe foi o sonho quase todo a polir talheres, dobrar gurdanapos e prepara tudo para que estivesse perfeito. E lá acordei eu do sonho com sede para variar... e pouco tempo depois o meu despertador entoou e eu pensei - "ohhhhh".
Aprendizagem do dia: não me meter nos copos antes de dormir, já deu para ver que o resultado é deveras cansativo e surreal.
Outra aprendizagem, preciso urgentemente de consultar um psicoterapeuta, pois os sonhos revelam uma mente completamente doida... e criativa lol.

25/01/08

O reverso....não ser "solteira"

Vou directa ao assunto e mencionar o que me agrada na ideia... e tendo em conta o que escrevi no post anterior
Tenho de ressalvar que estou apaixonada, para o bem ou para o mal ainda estou embora precisa de me desintoxicar...Logo tudo que incluam tarefas entendiantes no um estado normal de lucidez, parecem agora assim...giras para serem feitas a dois. Socorro preciso de acordar.....
Aqui vão os motivos para ter um namorado, um daqueles fixes que preencham os pré-requisitos todinhos para serem um querido
AS RAZÕES
1. Ter sexo com regularidade
2. Ter miminhos quase sempre
3. Sentir-se amada e amar
4. Partilhar momentos bons e maus
5. Construir afectos
6. Ter casa sempre organizada e limpinha
7. Tornar-me uma expert no que diz respeito a passar a ferro
8. Ter o dobro do trabalho doméstico, pois somos dois e mesmo que partilhemos tarefas, passa a haver mais um bocadinho a fazer
9. Estar sempre com um aspecto divinal fora e dentro de casa

Algumas razões para me manter solteira

Umas amigas minhas disseram-me que na edição de Janeiro da revista HAPPY vinham 13 razões para as mulheres se manterem solteiras, ou seja, de preferência fora da casa dos pais mas sem gajo a morar lá em casa. Ao que parece os motivos apontados eram simplesmente estúpidos. Após um jantar de gajas regado por uma grande quantidade de alcóol onde o tema HOMENS surgiu com alguma frequência, tento aqui, apontar algumas motivações para ser mantido a todo o custo o estado celibatário:
1. Fazemos as refeições a que horas nos apetece. Nem precisamos de estar a pensar o que fazer para jantar...
2. Podemos andar pela casa todo o santo dia de pjama, aspecto de matrona que não há ninguém para criticar ou comentar
3. Arrumamos a cozinha se nos apetece e quando nos apetece
4. Não precisamos de cobrar que a casa de banho foi deixada uma lástima e puxar o autoclismo de vez em quando não é assim tão complicado
5. Não precisamos de ter a roupa sempre em dia, só até não termos mais nada limpo e passadinho a ferro
6. Podemos fazer jantaradas quando nos apetece e falar de tudo que lhes desagrada
7. Temos espaço qb para morrer de tédio, trabalhar em várias coisas e fora de horas
8. Ter uma caminha só para nós
Para ser franca não me ocorre mais nada...e para ser ainda mais franca, bocejo entendiada com a minha solteirice. Eu quero o oposto...

É urgente moderar o humor?!

Ultimamente ando insuportavelmente bem disposta, acordo com energia para "gargalhar" nunca antes vista e tudo me parece ser motivo para mandar uma boca, fazer um trocadilho... o meu cérebro não para a nível de criatividade e, às vezes, sinto as pessoas não têm pachorra de serem "vítimas" das minha disposição e que a tenho de moderar...
A vida é tão estúpida às vezes e se não tivermos capacidade para nos rirmos de nós e dos outros, minorando a importância das situações, como sobreviver? Eu acho difícil... Fiquei com o dilema se haveria de escrever ou não este post, pois iria ser lido, por todos, até aqueles que foram alvo do meu humor.
Terei de moderar o humor? Poupar os meus amigos casados e pais de crianças das minhas piadas sob pena de ser considerada uma doida varrida ou simplesmente imaturo. Ou terão eles de se lembrar que o BI marca apenas o tempo da pernidade do corpo e que a essência pode ser uma criancinha toda a vida? Há que saber rir de tudo na vida, até da própria morte.
Sei que ser estúpido/ parvo tem os seus riscos. Vou eternamente viver em perigo e constante desarmonia com os mais sérios e crescidos. É urgente rir.
Conto o seguinte para ilustrar o que penso sobre o assunto:
Um amigo meu mostrou-me o desenho do filho de 3 anos e pouco onde ele tinha escrito o nome dele e dos pais, elogiei o feito. O papá super babado ressalvou que notasse que ele já escrevia, ao que não resisiti comentar, pois é, mas a letrinha é mesmo feia. Foi o fim. O meu comentário foi classificado de dispensável quando simplesmente a minha intenção era brincar com a situação e também fazê-lo vir ao mundo terra onde as pessoas podem ser bonitas/ especiais sem fazerem nada de extraordinário. Há um excesso de expectativas em relação dos filhos que revelam talentos geniais e se ele for uma pessoa mediana, que fazer/ dizer? Fazê-lo sentir-se culpado por
Conheci através uma amiga uma situação oposta. Um amigo da M e do namorado dela, foi pai recentemente e perante o comentário deles que a filha era muito parecida com ele. Ele diz, "não me diga isso pelo amor de Deus, esta coisinha pequerrucha toda enrugada e feia é parecida comigo? Não pode. Fogo, eu não sou assim tão feio". E ainda perguntou directamente à minha amiga "Não sou pois não?". Chamem-me louca, mas achei piada e foi sincero. E qual é o problema de o dizer... não podemos ver aspectos "maus" nos nossos filhos ou entes queridos. Eu não conheço nenhum bebé que seja "bonito" com menos de um mês, embora como não passei pela maternidade talvez venha a mudar de opinião. Mas dúvido que seja do tipo de estar constantemente a enaltecer a criança. Vou ser tia brevemente a ver vamos, mas o que eu espero para o meu pequerrucho é simplesmente isto que seja um ser humano saudável e feliz, independentemente do que isso possa significar para mim e para os outros...
Sou espontânea, sincera e decidi que mesmo que isso possa frustrar os outros não o devo mudar. Demorei muito tempo para ter alguma auto-estima e a ver que aquilo que julgava ser segurança/ frontalidade nos outros e que por vezes esconde precisamente o contrário.
Fica um pedido de desculpas a todos os pais e mães dos meus desapropriados comentários....

13/01/08

O cúmulo da pretensão e da estupidez

Há dias em que nos sentimos deveras inteligentes e adultos. Quinta-feira passada foi um dia especial nesse sentido.
Em conversa com alguém dos seus escassos 25 anos, que a bem dizer deveria algum conteúdo mais do que o revelado eis que surge o comentário.:"Tive mesmo para seguir jornalismo, as minhas professoras sempre disseram que tinha jeito para a escrita. Mas acho que deveria ser fixe ser escritora. Mas a questão é: o que escrever, qual a primeira frase do livro. Escrevo a minha vida, a de outra pessoa, como fazer o enredo? É muita coisa em que pensar. E depois escritor não é uma profissão muito rentável".
Jura...?
Ó menina já te passou pela cabeça, que essas pessoas, os escritores desde muito novos andaram rodeados de folhas e de papéis, quase que assombrados de personagens... Para eles - os escritores - escrever é um acto quase tão natural como respirar ou cagar... Optei por não dizer nada à "moçoila", terminava com a magia. Por isso... silêncio
E a menina continuará a sonhar...
Sei que esta conversa assemelhou-se a um quase monólogo, mas deixei a pessoa em questão a falar, enquanto eu cogitava num misto de consternação e incredulidade. Eu com 25 era um pouco mais povoada de neurónios, certo? Que se passa com esta juventude. Sim de repente senti o peso dos meus 33 anos e descobri que na minha essência por vezes me assemelho a alguém que já viveu décadas e décadas e cujas conversas não se limitam ao simples lugar comum. Não, pois não?
Dei por mim, a terminar conversa de forma abrupta, embora tenha pensado comjuntamente com com a minnha t-shirt e calças de fato treino - o que revela mais uma vez o local onde teve lugar esta intensa partilha de opiniões - que os estúpidos podem ser tão felizes, ai podem, podem.
Também me apeteceudizer o seguinte: já pensaste que não tens o mínimo perfil para escrever seja o que fÔr. Já te passou pela cabecinha pensares antes de falar?
Com tais desvaneios dei por mim a imaginar-me com vassourinha de bruxinha má, estacionada lá fora junto a um muro qualquer e as minhas verruguinhas a darem-me comichão e eu coçando, coçando, enquanto vozinha malvada se controlava para não dar gargalhadinhas atrevidas e sonoras, quase que chilreantes. É feio ser assim, mas por vezes é mais forte do que eu... A solução passa por não dirigir a palavra a certos espécimens e perdoem-me o snobismo é o que farei. Imaginem se a estupidez for contagiosa...tou lixadinha, mesmo lixadinha...

O cúmulo da simpatia

Tenho reflectido muito sobre a importância do ginásio para os momentos mais hilariantes da minha vida, pelas mais diversas razões.
Mas o episódio que relato é um misto de estupefacção e ta´mbém em parte decepção. Tenho vindo a conhecer algumas pessoas, nomeadamente raparigas dada a frequência do mesmo tipo de aula. A partilha de alguns aspectos quotidianos são frequentes e com as novas tecnologias e espaços de partilha cibernáutica como o Hi5 tenho ganho sem dúvida novos "amigos". Uma dessas pessoas, foi uma miúda que mal retomei / activei hi5 não se limitou dar-me 2 fives como também comentou logo duas fotos. Senti o peso da obrigatoriedade e retribuí gentileza, comentei uma foto e mandei-lhe um five. Nesse mesmo dia, tive direito a conversa no ginásio e um muito obrigada por a ter adicionado. Bem, senti-me muito importante como devem calcular. Uma coisa extraordinária nos dias que correm: ser amiga de alguém no hi5. É quase como sair a sorte grande, pois...lá estou a ser sarcástica, mas prometo controlar-me um pouco nas próximas linhas..
Aliás o espantoso são os estratagemas que as pessoas utilizam para serem comentadas. Fotos em biquinis, legendas atrevidas ou pura e simplesmente bombardearem os perfis dos "amigos" com comentários e levá-los inevitavelmente a serem simpáticos e atrevidos também. Aos que buscam atenção, designo de suplicantes de afecto e consideração, aos que caiem na "esparrela" designo de otários e tontos. Pois bem, tenho já a minha faixa e coroa toda castiça e confesso que caí no mesmo erro e sou/ fui de facto uma otária e tontinha.
Essa tal rapriga chegou a comentar uma foto minha em que estava rodeada de flores, malmequeres refira-se, perguntando-me (via comentário à fotografia) que flores eram essas, que nunca soube distinguir malmequeres de margarida ou girassois. Era o mesmo que eu tivesse uma foto com uma das minhas gatas e me colocassem a questão, "que lindo animal, parece um gato, eu adoro gatos, mas sabes sempre dificuldade a distingui-los dos cães pequenos..."
Como devem calcular, ri-me ostentasivamente pela dúvida colocada e pelo ridiculo da situação. Era caso para dizer, menina pesquisa, vai ao google por exemplo. Mas diga-se que quando a vi no ginásio tirei-lhe a dúvida e senti que de alguma forma fui trocista, mas ela não se apercebeu...mas esta gente é parva ou faz-se...Acabei por apagar foto (estava com ar de pastelona) e lá se foi comentário "infeliz" e revelador dos escassos neurónios da jovem.
Mas as coisas tomaram tais proporções quando uma doida, precisamente uma outa fulana do ginásio me mandou uma mensagem para o meu perfil a dizer "amo-te com um cartoon de uma gaja em poses pecaminosas". Ri-me e corei, seriamente... e tive mesmo de eliminar a prova, não fosse destruir a minha reputação e a dela, de certa forma. Enfim, só grandes dilemas quotidianos que tenho...
Se não conhecesse a criatura há alguns anos julgaria que seria uma declaração amorosa, mas julgo que foi mesmo erro - a minha esperança - ou então, a jovem atingiu um tal desespero de atenção que já não sabe que estratégias utilizar para ser a mais comentada do hi5. Dias depois apercebi-me que um outro meu conhecido, professor do ginásio, teria sido igualmente assediado com uma mensagem similar, o que me fez reforçar ideia: carência afectiva, um banquete/ uma potencial cliente para qualquer psicólogo que se preze, mas eles cobram muito....
A mensagem acabou por ser apagada, mistério... Afinal não estou só nas minahs concl~usões e há também quem fique constrangido com tais manifestações sde extrema simpatia.