Os homens são logo complicados à nascença, dando trabalho redobrado às mães. Como assim? Na própria muda da fralda. Com as pilinhas sempre levantaditas não há fralda que se aguente e a mãe desesperada assegura que pôs tudo em posição down, mas a criatura lá conseguiu pôr tudo up e logo mijou costas e tudo em redor. No início a mãe acha piada ao seu menino, mas logo, logo apercebe-se que são os primeiros sinais de que "eles é que mandam e fazem as coisas como lhes bem apetece". Depois é começar a andar e espatifarem tudo à volta, mas com a aprovação dos adultos, porque são crianças e ...rapazes. Depois crescem mais ainda e acumulam faltas e portam-se mal, mas sempre se desculpabilizam as criaturas que ora são autênticos doces para as mãezinhas e manas ora diabos artrozes quando lhes dá na gana. Desculpa na ocasião: as hormonas. Solução: pratica desportiva. Os pais inventam cada coisa, o menino ou vai para a natação, ou então cismam que só lhes vai fazer bem o convivio com mais rapazinhos da idade deles, isto é, mais pestesinhas confusas...então futebol, voleibol e basquetebol parecem sempre boas práticas. Erradérrimo. Deveriam colocá-las desde cedo em contacto com as fêmeas.... Assim, em grupo, com ouitros rapazes só criam mais paranoias, dúvidas e vicios de macho. Resultado passam definitvamente a caixinha de surpresas. E quem sofre com isto? As mães numa primeira fase, que ouvem respostas tortas a toda a hora, depois as manas que são o alvo favorito e posteriormente as potenciais namoradas que ficarão condenadas a desculpabilizá-los e a criarem neuroses tipo "o que é que eu fiz de errado". Mais uma vez pensamento deturpado. Não podemos analisar as pessoas terceiras e as situações sob o prisma da culpabilização, pois isso fere inevitavelmente fere a nossa auto-estima e de nada nos serve. Mas há alguns que escapam ao perfil desenhado, mas são tão mas tão raros. Que caso, você, cara leitora for uma sortuda daquelas que tem por namorado, marido ou amanate, alguém que sabe o que quer, é assertivo, ou seja, é sim ou não, nada de mais ou menos ou assim assim e não muda de opinião ou de postura consoante as ocasiões, aconselho-a a não deixá-lo sair de casa, sob o risco de ser cobiçado ou raptado por fêmea ou macho alheio. Pois...porque isto já abrange os gays. Já ouvi n de queixas... um escândalo delas.... os gajos são complicados é oficial. E se por acaso conhecerem um que não seja e que possua as seguintes características -
- ter concluido pelo menos o 2º ciclo de escolaridade
- saiba manter uma conversa minimamente interessante
- consiga ver os pés
- tenha dentição completa
- pele razoável
- tome banho
- tenha cabelo´
- seja hetero´
- solteirissimo
- com sentido de humor - seria um luxo
Já sabem apresentem-mo. Estou ansiosa para conhecê-lo.
Acabou-se reinado das gajas complicadérrimas. Agora basta darem-nos mimos e elogios e ficamos que nem cãezinhos entretidos com a ração. Qual prendas qual carrapuço. Sim, porque os espécimens que andam por aí querem ser bajulados até exaustão e prendas só vê-las em épocas festivas e a criatividade morre de velha...Há tempos estava uma colega minha a queixão do seu longo namoro de 10 anos e que sentia que a relação estava a chegar ao fim, porque o dito nunca fez nada para a mimar e sentindo o mesmo do que ela...a existência de um afastamento...nada faz. O dilema: deixar acabar ou esperar o milagre que ele utilize neurónios e se dê ao trabalho? Ela ainda enumerou algumas das coisas que gostaria que ele fizesse. Acabei por lhe dizer "Amiga tu queres uma namoradA, não um namoradO. Não conheço nenhum que faça isso...". Mas na verdade, apesar do que foi tudo anteriormente escrito, eu penso que: se há amor, devemos lutar. Não devemos ficar à espera de aprovação dos outros e que reajam da forma que pretendemos. Os papeis atribuidos nas relações mudaram e variam de parceiro para parceiro. Portanto se o amas amiga e se achas que sem ele vais sofrer muito, tenta mudar o rumo das coisas e reconquistar o teu sapo, que aos teus olhos será sempre um princípe.
Eu ando à caça de sapos e principes, um dia um não me escapa :)
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