25/06/07

Alone in the office

Hoje estou com a casa vazia. A minha criançada do escritório, está toda fora. E eu como uma mãe de filhos, doméstica, suspiro pelas crias imaginando se elas estarão bem. Como ultimamente a escassez de trabalho popula por estes lados, pesquisa sobre temas, leitura de jornais e revistas são uma constante. Sempre admiti ter estes momentos mortos que simplesmente abomino, morro de tédio. Mas não é que acontece sempre qualquer coisinha para pensar que há muita gente sem nada para fazer, assim como eu. Liga uma senhora para aqui para lhe dar um contacto como se trabalhasse numa central telefónica. E eu disse-lhe, ligue para o 118. E ela, mas a menina está aí tão perto não lhe custava nada tentar saber para mim. Tive mesmo para abandonar o meu sorriso exibicionista e perder a cabeça. Mas respirei pausadamente e lá lhe disse que ligasse para o 118, numero fantástico. Do outro lado, o amuo e a decepção reflectiram-se num monocórdico está bem. Então a criatura, queria que eu desligasse o telefone e voltasse a ligar-lhe para lhe arranjar um contacto. Sei… Coitadinha da senhora. Já que não tenho nada que fazer não custava nada. A sério, cada um. Lembrei-me doutra. Uma vez ligaram para aqui a perguntar se era do consultório XX e eu não. E a senhora, não minta, eu sei para onde estou a ligar. Provavelmente eu não sei onde é que trabalho – pensei eu, mas não disse. Poderia ser o início de um bate-boca infernal. Depois de alguma insistência lá se concluiu que se tinha enganado no número, fiquei aliviada. Afinal não é num consultório que eu trabalho.

2 comentários:

Anónimo disse...

Estes telefonemas são uma seca. Mas - confessa lá - vais sentir saudades....e eu tb.

Anónimo disse...

se calhar a senhora não gosta de ouvir gravações, que é o que acontece quando ligamos para o 118. Tens umas histórias bem engraçadas sim senhora!

Beijinhos