25/08/07

Maminhas para baixo

Pois é. O título não engana, o soutinen é que sim. Miraculoso instrumento que eleva a auto-estima feminina e as suas mamocas. Acreditem que não saio mais à rua sem ele. Recentemente pude constatar que já não sou o que era. E o mais triste é que só me apercebi disso este ano, precisamente nestes últimos 3 meses. De regresso da praia e ainda com o biquini, com um top e saia vestida, que modéstia à parte me ficam muito bem, pude observar-me no espelho do elevador. E mirando as minhas maminhas apercebi-me que elas estavam muito abaixo do que esperado. Pensei? Como? O meu rabo está cada vez mais saliente e arrebitado para o céu. Aliás parece que anda sempre empinado, bendito ginásio. (Embora que já seja famosa a minha psicose em relação ao meu traseiro. Mas que fique bem claro que não é que goste, simplesmente gostaria que fosse mais discreto. Tudo que é gajo não tira os olhos dele e desde miuda que ouço comentários. Daí falo mal dele, para que não pense que é muito bom ou bonito. Porém o dito continua a manter a atenção toda. Sempre disse que ele é tão visível e proeminente que primeiro sigo eu e depois ele vem logo a correr. Estão a imaginar?! Suficientemente tolo? Pois, eu sou mesmo assim. Não me poupo a críticas. Muito trauma a escolher calça de ganga com cuidados extremos para as nádegas não transbordarem ou então que ficasse aquela impressão que o tecido iria explodir a qualquer momento. Fica muito feio. E que querem? Que me auto-elogie e que me torne uma insuportável convencida?! O tronco é elegante e delicado, agora a parte inferior simplesmente uma overdose de curvas. Ok, sou montes de boa, quando não estou numa de implicar comigo mesmo, o que acontece actualmente 65% do tempo, mas já foi 90 e... )
Retomando o assunto, maminhas. Estou triste, porque eu achava que elas estavam bem mais bonitas do que quando eu tinha 19 anos, mas convenhamos, descaídas. Não poderiam esperar que eu chegasse aos 35 ou melhor aos 40... Porquê aos 33, olhar para o espelho e pensar, tou com as mamas mais pequenas. Nah, não estão pequenas, mas sim espalmadas. Daqui a pouco as ditas "murchinhas" escorrem pela cintura e vão espreitar as nádegas e põem-se à conversa. Mas eu não as deixo. Já revi os meus soutiens à lupa e as alças foram todas repuxadas. Se por acaso me virem a passar na rua, com "elas" a bater nos ombros, ignorem-me, mais dia menos dia acerto na medida. Antes nos ombros do que na cintura a a dar palmadinhas no meu umbigo.

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