30/08/07
Faço anos daqui a uma hora
Ai, ai, ai....Isto só eu versão queixume e medo. Não é que cheguei aos 33, assim com aspecto deveras comestível?! Perguntaram-me hoje via msm se os meus 33 seriam festejados com 33 gatos, beijos, homens... Certo é que aguardo várias mensagens, atrevo-me a dizer dezenas (depois digo quantas foram), e alguns telefonemas. Que dizer sobre mim? Vou tentar fazer uma lista de 33 coisas boas e más que me caracterizam. Uma delas é a boa disposição. Sim, porque apesar de ser achacada à neura, tenho uma capacidade incrível de me rir de mim, dos outros e fazer com que todos se riam. Uma conquista nesta década, a dos meus 30, foi a presunção. Outrora era só no aspecto, agora é mesmo cá no meu interior. Eu gosto mesmo de mim, com tudo cá dentro e fora. Há coisas que, às vezes, se tivesse mãos de gigante armado em fada, retocaria, pois queria que se alterassem, porém não dependem de mim. Tenho de aceitar as circunstâncias e pensar que apesar de um dia ter escrito num poema em que dizia" um dia quando for grande quero ser uma árvore com frutos". Mas posso simplesmente ser uma árvore com flores?! Ou daquelas que andam sempre com pássaros (e ninhos) que cagam tudo e mais alguma onde ninguém em volta consegue dormir com o barulho estridente. Neste último cenário, para os humanos, pode ser uma visão bonita e aprazível, mas imaginem para a árvore?! Complicado... Talvez uma questão de hábito. Se calhar vou ser uma árvore dessas, portanto como dizem os brasileiros "mi aguardem" ;)
Simplesmente a evitar
Hoje tive uma aula espectacularmente dramática de ginástica. Com peso na consciência e supostamente noutras partes do corpo que desde segunda-feira não eram exercitadas - calma, estou a falar das minhas pernas, coxas, destes músculos incríveis que compõem este corpo que já tem largamente mais do que um quarto de século - fui ao ginásio. Pensei ir a uma aula de local. E fui, sendo surpreendida por um novo professor. Até aí tudo bem, convém variar. Eu não queria ser cruel e dizer que pelo aspecto da criatura temi o pior e imaginei-ne num “remake” daquele videoclip em que estão montes de garinas a fazer uma aula de local e parecem mais que se estão a mast… incluindo professor. Que música? Aquela tipo disco com o refrão “Call on me”, coisa assim do género.. A criatura era a reencarnação do popeye. Também me pareço um deja vu de um filme do Fassbinder, mas adiante. A t-shirt não era de barras como a do popeye, não havia boné, mas existia muita vontade do recurso à indumentária. A opção foi t-shirt cavada, branca. Um espectáculo… O elástico vermelho da cueca era visível e propositado. Outro apontamento fenomenal e estonteante a "voltinha de prata", bem comprida com uma cruz. Fez bem, ainda poderia ir uma vampira à aula, é melhor não arriscar… Agora o que me chocou mesmo foi o rosto: Stallone, versão "carapinha" quase comprida. Cabelo oleoso, ou seria gel ou quiçá suor? Uma incógnita...
Difícil de visualizar?! Ainda bem para vocês, trágico para mim. Julgo que não será suficiente o fim-de-semana para provocar uma amnésia. Mas não foi o aspecto azeite que me criou repugnância e trauma de evitar a todo o custo a aula deste senhor, de seu nome Santos, pelo menos foi o que percebi….
O que foi terrível foi a brutalidade da aula. Explicava à "speedy Gonzales" os movimentos e depois berrava com grunhidos, voltando a repetir o exercício com gestinhos, tipo dah - versão brejas.
Asseguro-vos que depois desta aula, jamais ficarei indiferente à expressão – “vamo lá minha gente”. E a boa educação, para onde foi? Odiei ouvi ir isto de cinco em cinco minutos, enquanto moribunda me ía mexendo…O prof de vez em quando exibia o peitoral, pois levantava a t-shirt com um movimento sexy, que nem bailarino de salsa, tenho feeling que gosta do género... Completamente nojento o "profe santos".
Eu suava por tudo que era poro, bebi litro e meio de água, não consegui fazer nem metade dos abdominais. Todas nós tresandávamos. A aula parecia um encontro de suínos fêmeas, exaustas e famintas. Eu só pensava, chocolate, eu preciso de doces. Estávamos com um rosto, uma expressão assustadora, houve pessoal que ía para a aula de pilates que se afastou de nós, como se tívessemos algo contagioso. Mas acho que era mesmo o cheiro. Nós estavámos rosas, para não dizer roxas, ensopadas de suor, super mal-cheirosas, com língua de fora. Suíno?! É assim que imagino um porco e foi assim que me senti, uma porca versão gaja vestida de calça de fato de treino. Evitei cruzar-me com o profe no final da aula, para não lhe dizer a minha opinião que com certeza iria ser acompanhada com um discurso tipo “porque eu acho porque eu penso, não podemos, não deve”. Eu e as minhas opiniões, lol. Na volta ainda tinha de ouvir as explicações ou então uma enumeração dos benefícios deste tipo de modalidade. As minhas opinião nem sempre saem da melhor forma... Sim, porque a meio da aula, depois de intensos exercícios de braços. Diz, “não se preocupem minhas lindas que não ficam com uns braços como os meus”. Ao que respondi - e ouviu-se por toda a sala - "credo ainda bem". Não corei, pois já estava mais do que vermelha. De qualquer forma senti que desci ao nível dele. Muito mau, mesmo muito :(. Fui sincera, em demasia, sim eu sei...
Difícil de visualizar?! Ainda bem para vocês, trágico para mim. Julgo que não será suficiente o fim-de-semana para provocar uma amnésia. Mas não foi o aspecto azeite que me criou repugnância e trauma de evitar a todo o custo a aula deste senhor, de seu nome Santos, pelo menos foi o que percebi….
O que foi terrível foi a brutalidade da aula. Explicava à "speedy Gonzales" os movimentos e depois berrava com grunhidos, voltando a repetir o exercício com gestinhos, tipo dah - versão brejas.
Asseguro-vos que depois desta aula, jamais ficarei indiferente à expressão – “vamo lá minha gente”. E a boa educação, para onde foi? Odiei ouvi ir isto de cinco em cinco minutos, enquanto moribunda me ía mexendo…O prof de vez em quando exibia o peitoral, pois levantava a t-shirt com um movimento sexy, que nem bailarino de salsa, tenho feeling que gosta do género... Completamente nojento o "profe santos".
Eu suava por tudo que era poro, bebi litro e meio de água, não consegui fazer nem metade dos abdominais. Todas nós tresandávamos. A aula parecia um encontro de suínos fêmeas, exaustas e famintas. Eu só pensava, chocolate, eu preciso de doces. Estávamos com um rosto, uma expressão assustadora, houve pessoal que ía para a aula de pilates que se afastou de nós, como se tívessemos algo contagioso. Mas acho que era mesmo o cheiro. Nós estavámos rosas, para não dizer roxas, ensopadas de suor, super mal-cheirosas, com língua de fora. Suíno?! É assim que imagino um porco e foi assim que me senti, uma porca versão gaja vestida de calça de fato de treino. Evitei cruzar-me com o profe no final da aula, para não lhe dizer a minha opinião que com certeza iria ser acompanhada com um discurso tipo “porque eu acho porque eu penso, não podemos, não deve”. Eu e as minhas opiniões, lol. Na volta ainda tinha de ouvir as explicações ou então uma enumeração dos benefícios deste tipo de modalidade. As minhas opinião nem sempre saem da melhor forma... Sim, porque a meio da aula, depois de intensos exercícios de braços. Diz, “não se preocupem minhas lindas que não ficam com uns braços como os meus”. Ao que respondi - e ouviu-se por toda a sala - "credo ainda bem". Não corei, pois já estava mais do que vermelha. De qualquer forma senti que desci ao nível dele. Muito mau, mesmo muito :(. Fui sincera, em demasia, sim eu sei...
26/08/07
Tou a ficar croma
Hoje acordei ao som da trovoada e estive imenso tempo a dar voltas na cama agoniada. Uma ansiedade. O meu coração pareceia um swatch.. De repente lembrei-me que estava quase a fazer anos e fiquei a cogitar nos meus super 30. Não me apetece mesmo fazer anos, nem mesmo com a doce ilusão das prendas. Confesso que esta pré-depressão momentânea se deve ao facto que ontem parti um vidro e lá pensei nos vários anos de azar que se seguirão :(. Porque é que com a idade se fica tão croma. Nunca fui de ligar a estas coisas... Mas subitametne os meus neurónios ficaram quantificáveis e um tanto tetardados. Para ultrpassar o acidente, fui comprar um novo vidro para o meu quadro de flores que brevemente será o meu cenário ao acordar. Daqui a pouco vou buscá-lo...
25/08/07
Maminhas para baixo
Pois é. O título não engana, o soutinen é que sim. Miraculoso instrumento que eleva a auto-estima feminina e as suas mamocas. Acreditem que não saio mais à rua sem ele. Recentemente pude constatar que já não sou o que era. E o mais triste é que só me apercebi disso este ano, precisamente nestes últimos 3 meses. De regresso da praia e ainda com o biquini, com um top e saia vestida, que modéstia à parte me ficam muito bem, pude observar-me no espelho do elevador. E mirando as minhas maminhas apercebi-me que elas estavam muito abaixo do que esperado. Pensei? Como? O meu rabo está cada vez mais saliente e arrebitado para o céu. Aliás parece que anda sempre empinado, bendito ginásio. (Embora que já seja famosa a minha psicose em relação ao meu traseiro. Mas que fique bem claro que não é que goste, simplesmente gostaria que fosse mais discreto. Tudo que é gajo não tira os olhos dele e desde miuda que ouço comentários. Daí falo mal dele, para que não pense que é muito bom ou bonito. Porém o dito continua a manter a atenção toda. Sempre disse que ele é tão visível e proeminente que primeiro sigo eu e depois ele vem logo a correr. Estão a imaginar?! Suficientemente tolo? Pois, eu sou mesmo assim. Não me poupo a críticas. Muito trauma a escolher calça de ganga com cuidados extremos para as nádegas não transbordarem ou então que ficasse aquela impressão que o tecido iria explodir a qualquer momento. Fica muito feio. E que querem? Que me auto-elogie e que me torne uma insuportável convencida?! O tronco é elegante e delicado, agora a parte inferior simplesmente uma overdose de curvas. Ok, sou montes de boa, quando não estou numa de implicar comigo mesmo, o que acontece actualmente 65% do tempo, mas já foi 90 e... )
Retomando o assunto, maminhas. Estou triste, porque eu achava que elas estavam bem mais bonitas do que quando eu tinha 19 anos, mas convenhamos, descaídas. Não poderiam esperar que eu chegasse aos 35 ou melhor aos 40... Porquê aos 33, olhar para o espelho e pensar, tou com as mamas mais pequenas. Nah, não estão pequenas, mas sim espalmadas. Daqui a pouco as ditas "murchinhas" escorrem pela cintura e vão espreitar as nádegas e põem-se à conversa. Mas eu não as deixo. Já revi os meus soutiens à lupa e as alças foram todas repuxadas. Se por acaso me virem a passar na rua, com "elas" a bater nos ombros, ignorem-me, mais dia menos dia acerto na medida. Antes nos ombros do que na cintura a a dar palmadinhas no meu umbigo.
Retomando o assunto, maminhas. Estou triste, porque eu achava que elas estavam bem mais bonitas do que quando eu tinha 19 anos, mas convenhamos, descaídas. Não poderiam esperar que eu chegasse aos 35 ou melhor aos 40... Porquê aos 33, olhar para o espelho e pensar, tou com as mamas mais pequenas. Nah, não estão pequenas, mas sim espalmadas. Daqui a pouco as ditas "murchinhas" escorrem pela cintura e vão espreitar as nádegas e põem-se à conversa. Mas eu não as deixo. Já revi os meus soutiens à lupa e as alças foram todas repuxadas. Se por acaso me virem a passar na rua, com "elas" a bater nos ombros, ignorem-me, mais dia menos dia acerto na medida. Antes nos ombros do que na cintura a a dar palmadinhas no meu umbigo.
Prendas precisam-se
Prendas, prendas... eu quero prendas!!!! Marquem na agenda: dia 31 de Agosto, próxima sexta-feira. Se não és amigo, não importa, compra qualquer coisita gira.
Sou uma rapariga em vias de celebrar mais um aniversário. O que pode ser visto de duas formas: um ano mais velha, cada vez mais trinta e por outro lado, imensas prendas, telefonemas, o que faz este meu ego ficar exuberantemente convencido, de tal forma que durante 24 horas me julgo muito importante. Uma espécie de padrinho sem aquele algodão ridículo nas bochechas, pronúncia italiana e gestos um tanto exagerados.
Este ano tive uma ideia prodigiosa e julgo que este blog poderá ser muito útil na divulgação do meu objectivo, que é: dar uma ajudinha na escolha dos meus presentes. Sei que junto de algumas facções mais conservadoras e puritanas vou ser alvo de comentários pecaminosos, não importa, o que interessa são as prendinhas, às carradas e bem giras para aqui a JE. Uma triste notícia, este ano não haverá a famosa festa de aniversário no já "dejá vu", restaurante chinês. Desenrasquem-se para estar comigo e se custar muito, azar. Já fui muito prestável para todas as próximas reencarnações e agora quero mimos, carradas deles.
Voltando ao assunto prendas. A verdade é que os meus desejos consumistas - há muito atrofiados - têm vindo a reclamar coisas novas e giras e como sei que sou uma rapariga cheia de sorte e tenho amigos que são umas almas caridosas e que vão ser sensíveis a este meio desvaneio e facilitador de ideias.... atrevo-me a fazer umas sugestões. O pior que pode acontecer é receber menos telefonemas, prendas, porque de repente há uma ou outra pessoa que não acha muita piada a este meu texto. Mas amigo "é aquele que fica quando todos se vão embora", li um dia num bagi. Só por aqui dá para fazer a intensidade dos meus pensamentos e das minhas fontes de informação, lol. E acrescento eu ainda que AMIGO é aquele que atura as minhas loucuras e que me ama apesar de todos os defeitos. Pessoas mesmo íntimas, quase família tenho cerca de cinco, agora daqueles amigos/ colegas que estão quase sepre próximos, cerca de 10, colegas e conhecidos que mimam pontualmente outros tantos. Exibicionismo?! Nah... Tenho facilidade em conhecer novas pessoas. E ao que dizem o meu bom humor e dedicação são predicados bastante apreciados. É um facto que das coisas que mais gosto de fazer, é estar com as pessoas que amo. Conversar do dia-a-dia, de livros e cinema, de projectos nunca concretizados, de merdices e futilidades, em suma da vida... ;)
A lista que se segue não está organizada por ordem de preferência é simplesmente uma caótica enumeração do que esta menina gosta:
O que podem comprar:
- livros: “A chave de casa” de Tatiana Salem Levy; “O décimo terceiro conto” da Diane Setterfield, “Doutor Pasavento” de Enrique Villas-Matas, “O pescador de girassóis” de António Santos, “Não Matem a cotovia” de Harper Lee, “Clarissa” de Érico Verissimo e já agora o 3º e/ou o 4º volume das Brumas de Avalon (sou fanática por romances de cavalaria, ainda no liceu e Faculdade fiz pesquisas sobre o ciclo Bretão). Fico-me por aqui para nãoi adormecerem com os meus desvaneios literários....
- CD’s – qualquer coisinha da Maria João (não tenho nenhum CD dela), da MIA, o último album do Justin Timberlake, o último do David Fonseca. Pode ser uma das cópias que vocês amigos fizeram para ter no carro e nao ficarem sem os originais ;) Eu fico com as cópias ;) Ando a ouvir uma música na rádio de uma fulana brasileira que no refrão diz algo do género: "mas eu quero sempre mais e o que você me dá é pesado" - alguém sabe, quem é??? Sei que o refrão pode ser mal-interpretado, mas é uma delicia de música e a voz dela muito doce e limpída.
- perfumes são sempre bem vindos... algumas sugestões: Envy da gucci, delicious da DKN (acho eu), Cheap and Chic (um clássico que adoro), Happy da Clinic. Que seja intenso e feminino, mas simultaneamente suave...
- carteiras ou sacos, aquelas coisas que trago a tiracolo e onde levo tudo comigo e que parece a mala do sport billy. POdem-me comprar por exmplo uma daquelas bases da Nice Things para eu acrescentar à minha pequerrucha. Sei que tou a pedir muito, mas façam uma "vaquinha"...
- roupinha – uma t-shirt, uma sweat, algo catita, fazem-me "gargalhar" de extase, eu adoro "clothes" e estou sempre a recuperar o meu guarda-roupa sobrepondo peças, reformulando-as
- roupa interior – gosto, gosto muito... mas evitem sedas e viscoses e rendas. Eu gosto é mesmo de algodão. Uso 36, já devem saber...Nada de vermelho, odeio roupa interior vermelha, mas pode ser bordeaux, também não aprecio muito preto...
- Acessórios: estou a precisar de um cinto preto ou então um dourado (tenho umas sabrinas novas que a minha mãezinha deu e é para fazer toilette) para as minhas novas calças de ganga. Podem também oferecer brincos, colares que eu pestanejarei de emoção.
- preciso de uma toalha nova para a mesa da sala – colorida por favor, mas evitem laranja, pois é o que mais há naquela sala
- uma cortina para a casa de banho – também colorida, mas que fique bem numa casa de banho beige e com azulejos um pouco clássicos. Se não tiverem a certeza, não comprem, porque depois troco e ficam tristes
- creme de rosto para as primeiras rugas, pois é com 33 tenho mesmo de me precaver. Quero ter rugas bonitas e se quiserem contribuir, força.
- um creme anticelulite - já não uso um há mais de 3 anos. Escolham um fantástico. Não é que eu precise, simplesmente é para matar saudades
Depois desta extensa lista só posso calcular que depois de ser lida terei as minhas orelhas bem vermelhuscas. Mas como diz a Cindy Lauper: Girls just want to have fun. Eu sou uma dessas.
Sou uma rapariga em vias de celebrar mais um aniversário. O que pode ser visto de duas formas: um ano mais velha, cada vez mais trinta e por outro lado, imensas prendas, telefonemas, o que faz este meu ego ficar exuberantemente convencido, de tal forma que durante 24 horas me julgo muito importante. Uma espécie de padrinho sem aquele algodão ridículo nas bochechas, pronúncia italiana e gestos um tanto exagerados.
Este ano tive uma ideia prodigiosa e julgo que este blog poderá ser muito útil na divulgação do meu objectivo, que é: dar uma ajudinha na escolha dos meus presentes. Sei que junto de algumas facções mais conservadoras e puritanas vou ser alvo de comentários pecaminosos, não importa, o que interessa são as prendinhas, às carradas e bem giras para aqui a JE. Uma triste notícia, este ano não haverá a famosa festa de aniversário no já "dejá vu", restaurante chinês. Desenrasquem-se para estar comigo e se custar muito, azar. Já fui muito prestável para todas as próximas reencarnações e agora quero mimos, carradas deles.
Voltando ao assunto prendas. A verdade é que os meus desejos consumistas - há muito atrofiados - têm vindo a reclamar coisas novas e giras e como sei que sou uma rapariga cheia de sorte e tenho amigos que são umas almas caridosas e que vão ser sensíveis a este meio desvaneio e facilitador de ideias.... atrevo-me a fazer umas sugestões. O pior que pode acontecer é receber menos telefonemas, prendas, porque de repente há uma ou outra pessoa que não acha muita piada a este meu texto. Mas amigo "é aquele que fica quando todos se vão embora", li um dia num bagi. Só por aqui dá para fazer a intensidade dos meus pensamentos e das minhas fontes de informação, lol. E acrescento eu ainda que AMIGO é aquele que atura as minhas loucuras e que me ama apesar de todos os defeitos. Pessoas mesmo íntimas, quase família tenho cerca de cinco, agora daqueles amigos/ colegas que estão quase sepre próximos, cerca de 10, colegas e conhecidos que mimam pontualmente outros tantos. Exibicionismo?! Nah... Tenho facilidade em conhecer novas pessoas. E ao que dizem o meu bom humor e dedicação são predicados bastante apreciados. É um facto que das coisas que mais gosto de fazer, é estar com as pessoas que amo. Conversar do dia-a-dia, de livros e cinema, de projectos nunca concretizados, de merdices e futilidades, em suma da vida... ;)
A lista que se segue não está organizada por ordem de preferência é simplesmente uma caótica enumeração do que esta menina gosta:
O que podem comprar:
- livros: “A chave de casa” de Tatiana Salem Levy; “O décimo terceiro conto” da Diane Setterfield, “Doutor Pasavento” de Enrique Villas-Matas, “O pescador de girassóis” de António Santos, “Não Matem a cotovia” de Harper Lee, “Clarissa” de Érico Verissimo e já agora o 3º e/ou o 4º volume das Brumas de Avalon (sou fanática por romances de cavalaria, ainda no liceu e Faculdade fiz pesquisas sobre o ciclo Bretão). Fico-me por aqui para nãoi adormecerem com os meus desvaneios literários....
- CD’s – qualquer coisinha da Maria João (não tenho nenhum CD dela), da MIA, o último album do Justin Timberlake, o último do David Fonseca. Pode ser uma das cópias que vocês amigos fizeram para ter no carro e nao ficarem sem os originais ;) Eu fico com as cópias ;) Ando a ouvir uma música na rádio de uma fulana brasileira que no refrão diz algo do género: "mas eu quero sempre mais e o que você me dá é pesado" - alguém sabe, quem é??? Sei que o refrão pode ser mal-interpretado, mas é uma delicia de música e a voz dela muito doce e limpída.
- perfumes são sempre bem vindos... algumas sugestões: Envy da gucci, delicious da DKN (acho eu), Cheap and Chic (um clássico que adoro), Happy da Clinic. Que seja intenso e feminino, mas simultaneamente suave...
- carteiras ou sacos, aquelas coisas que trago a tiracolo e onde levo tudo comigo e que parece a mala do sport billy. POdem-me comprar por exmplo uma daquelas bases da Nice Things para eu acrescentar à minha pequerrucha. Sei que tou a pedir muito, mas façam uma "vaquinha"...
- roupinha – uma t-shirt, uma sweat, algo catita, fazem-me "gargalhar" de extase, eu adoro "clothes" e estou sempre a recuperar o meu guarda-roupa sobrepondo peças, reformulando-as
- roupa interior – gosto, gosto muito... mas evitem sedas e viscoses e rendas. Eu gosto é mesmo de algodão. Uso 36, já devem saber...Nada de vermelho, odeio roupa interior vermelha, mas pode ser bordeaux, também não aprecio muito preto...
- Acessórios: estou a precisar de um cinto preto ou então um dourado (tenho umas sabrinas novas que a minha mãezinha deu e é para fazer toilette) para as minhas novas calças de ganga. Podem também oferecer brincos, colares que eu pestanejarei de emoção.
- preciso de uma toalha nova para a mesa da sala – colorida por favor, mas evitem laranja, pois é o que mais há naquela sala
- uma cortina para a casa de banho – também colorida, mas que fique bem numa casa de banho beige e com azulejos um pouco clássicos. Se não tiverem a certeza, não comprem, porque depois troco e ficam tristes
- creme de rosto para as primeiras rugas, pois é com 33 tenho mesmo de me precaver. Quero ter rugas bonitas e se quiserem contribuir, força.
- um creme anticelulite - já não uso um há mais de 3 anos. Escolham um fantástico. Não é que eu precise, simplesmente é para matar saudades
Depois desta extensa lista só posso calcular que depois de ser lida terei as minhas orelhas bem vermelhuscas. Mas como diz a Cindy Lauper: Girls just want to have fun. Eu sou uma dessas.
Pais alugam-se ou vendem-se por preço catita
Primeira pergunta – o que é um preço catita? É um valor quase de saldo que soa a gratuito em que se dispensa o objecto sem gastar grandes quantias pecuniárias. Repaeam que nem questionei o possível espanto/ incompreensão por colocar os meus pais à venda ou para aluguer, pois estou certa que não sou a única a precisar de fazer nova aquisição. Os meus pais deveriam ser temporariamente (para não dizer definitivamente) demitidos por incumprimento das suas funções. Dever-lhes-ia ser imposto um estágio intenso para adquirir novas ferramentas básicas de relacionamento interpessoal de cariz afectuoso. Que se passa? O de sempre. Nos momentos em que preciso de uma palavra de incentivo são os primeiros a desmotivar e a fragilizar-me. Às vezes é muito duro fazer de conta que não se ouve e seguir o meu caminho. Mas esta é a única hipótese de sobrevivência, nomeadamente quando não existe retaguarda optimista de apoio. Pois tudo se resume a isso, são dois espécimens negativos e pessimistas. Um êlixir para a insegurança e para a lágrima e ranho crónicos. Se quiserem pedir uma opinião, não lhes peçam. Se tiverem de solicitar um favor, pensem bem. Se calhar é melhor optar pela vossa lista de contactos. E se não houver ninguém aí sim, lá terão de recorrer a eles. Alerta – os meus pais mais cedo ou mais tarde cobram com sentimentalismo exacerbado o favor prestado. Inércia é o conselho deles. A estória favorita para fazer massacre psicológico é a fabula da formiga e da cigarra. Eu acho que para eles devo ser a cigarra, eles simplesmente insinuam. Mas serei? Na verdade, morro de tédio de cantorias e de não fazer nada. Mesmo em férias organizo o meu tempo para tornar o dia bastante rentável. Mas se os pais dizem, é porque lá sabem e conhecem a essência da coisa... E chateia muito essa opinião.
Consegui muita coisa sozinha e comparativamente aos que me são próximos, fiz mesmo muito, escalei uma montanha. Sempre me julguei tão pequena, mas sou bem mais do que penso ser e do que os outros vêem. Ás vezes tenho medo das alturas e da vontade de fazer outro caminho. Neste momento estou em direcção a outra montanha e como sempre não tenho sombra nem árvores, embora as procure sempre. Simplesmente sei que um dia chegarei a um lugar onde elas existam.
É caso para dizer que sou uma alpinista e que isto soa mesmo muito mal.
Preço catita pelos meus pais e não aceito permutas, pois calculo que não sou a única filha de uma família disfuncional.
Consegui muita coisa sozinha e comparativamente aos que me são próximos, fiz mesmo muito, escalei uma montanha. Sempre me julguei tão pequena, mas sou bem mais do que penso ser e do que os outros vêem. Ás vezes tenho medo das alturas e da vontade de fazer outro caminho. Neste momento estou em direcção a outra montanha e como sempre não tenho sombra nem árvores, embora as procure sempre. Simplesmente sei que um dia chegarei a um lugar onde elas existam.
É caso para dizer que sou uma alpinista e que isto soa mesmo muito mal.
Preço catita pelos meus pais e não aceito permutas, pois calculo que não sou a única filha de uma família disfuncional.
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